Prensa francesa... sistema vem ganhando cada vez mais adeptos no café
Em cápsulas, em máquinas de espresso, nas cafeteiras italianas, no sifão japonês... Os métodos para preparar o café em todo o mundo são diversas. Com o tempo, alguns poucos foram se impondo e, entre todo o elenco, a elaboração da bebida por meio da cafeteria de êmbolo (também chamada de francesa ou de pistão) tem conseguido nos últimos anos muitos adeptos.
Trata-se de um equipamento que oferece duas vantagens. Por um lado, os artigos necessários são água quente e café já moído. Pela sensibilidade do processo, em muitos escritórios que não possuem máquinas de cápsulas, é cada vez mais corrente encontrar trabalhadores que, no momento da pausa, se sirvam de uma dessas cafeteiras.
Múltiplos elementos permitem que o café se mostre mais ou menos amargo quando elaborado por essa técnica. Por sua vez, a prensa francesa é muito versátil e permite modificar o sabor do café por variáveis. Esse equipamento, adicionalmente, é mais barato, não tendo nem comparação com o custo das cápsulas.
A mecânica com que funciona essa cafeteria é básica. De fato, a máquina é constituída por duas peças, sendo um vaso de cristal e uma tampa com um pistão dotado de filtro, que separará durante o processo de colocação do líquido.
Como ocorre com qualquer outro procedimento para fazer café, torna-se fundamental ter uma boa matéria-prima. Altamente recomendável é não recorrer ao famoso torrefacto, que tanto faz sucesso na Espanha. Essa é uma mistura de café com açúcar. Em caso de dúvida, a melhor opção é um café natural, 100% arábica, muito comum entre os italianos.
A forma mais tradicional de preparo de café nessa modalidade pede que se tenha um pré-aquecimento do corpo da prensa, vertendo somente água em alta temperatura. O equipamento deve repousar por alguns minutos e a água deve ser removida, dando lugar ao café moído. A quantidade é outro fato com que se pode jogar, dependendo da intensidade de sabor que se deseja. Como medida padrão, aconselha-se uma proporção de uma colher de sopa para cada 100-120 mililitros de água.
Um pouco de água é adicionado até que cubra o café moído. A temperatura ideal do líquido seria entre 92 e 06 graus Celsius, nunca em ebulição. O excesso de água deve ser removido. A mistura deve repousar entre 30 e 60 segundos, com a tampa colocada. O restante da água deve ser colocado e o equipamento ficará em repousa, tampado, entre três minutos e meio e quatro minutos. O êmbolo é pressionado. Se nessa operação não se oferece muita resistência, é provável que o pó utilizado era razoavelmente grosso. Se a fricção, no entanto, é excessiva, o pó era muito fino.
A operação erará pronta, com o líquido resultante da pressão do êmbolo sendo colocado em uma xícara, já que, se mantido no equipamento, absorverá muito o aroma do grão e o sabor amargo aumentará.