Abre café em Tóquio com cinco robôs garçons controlados de casa por deficientes
Os robôs humanóides OriHime-D, controlados remotamente em casa por trabalhadores com deficiências físicas severas, atendem clientes em um café montado em Tóquio na segunda-feira.(Foto de Kyodo)
Um café com garçons robôs controlados remotamente em casa por pessoas com deficiências físicas graves foi aberto na segunda-feira em Tóquio.
Cinco robôs, de 1,2 metro de altura, controlados por pessoas com deficiência, com condições como a esclerose lateral amiotrófica, uma forma de doença do neurônio motor, recebiam ordens e serviam comida no café aberto em caráter experimental.
O café, que estará aberto até 7 de dezembro, implanta robôs OriHime-D que transmitem imagens de vídeo e áudio via internet, permitindo que seus controladores os direcionem de casa através de tablets ou computadores.
"Os robôs permitem o trabalho físico e a participação social", disse Kentaro Yoshifuji, diretor executivo da Ory Lab, desenvolvedora do robô e uma das três organizadoras do café, em entrevista coletiva. Dez pessoas vão trabalhar turnos por 1.000 ienes (290 baht) por hora.
As três entidades, incluindo a Fundação Nippon e a ANA Holdings, pretendem lançar um café permanente nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Tóquio em 2020.
Os organizadores disseram na segunda-feira que também formaram uma parceria para promover ainda mais a assistência de emprego para pessoas com deficiência, utilizando robôs controlados remotamente.
"(Robôs Avatar) têm potencial ... para transporte e comunicação", disse o presidente da ANA Holdings, Shinichiro Ito.