Estudo revela que extrato biotecnológico do café trata calvície e alopecia
Um novo estudo sobre ativos do extrato biotecnológico do café revela ser capaz de tratar calvície, alopecia e a queda dos cabelos. O produto, como resultado, é um shampoo, Caffeine’s Therapy, desenvolvido no Polo Biotecnológico, que fica nas instalações da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
A pesquisa foi realizada pelos farmacêuticos de Minas Gerias, Jackeline Alecrim, especialista em Cosmetologia Avançada e Farmacologia Clínica, e o Dr. Gilmar Machado Miranda, farmacêutico Mestre em Ciências Farmacêuticas.Trata-se do resultado de estudo científico do café, e dos princípios ativos necessários ao estímulo ao crescimento capilar, que neste caso demonstrou 100% de eficácia no efeito antiqueda, aprovado como seguro. O Caffeine’s passou por todos os testes e foi aprovado pela ANVISA.
- Após quatro anos de pesquisas foi possível obter um composto capaz de inibir a queda capilar e estimular o surgimento de novos fios, ao atuar nos mecanismos de controle da queda e no estímulo à atividade celular no bulbo capilar, diminuindo a morte dos folículos e possibilitando o crescimento dos fios -, explica a pesquisadora Dra. Jackeline Alecrim, também diretora executiva da Magic Science, empresa que detêm a patente do produto.
A pesquisa realizada pelos farmacêuticos apontou para a inovação, ao combinar diferentes mecanismos de ação contra a queda, quando comparado com outros princípios ativos disponíveis no mercado e destinados ao consumidor final. O xampu à base do café revelou a inibição e conversão de testosterona em DHT, - um esteroide e hormônio que influencia na queda dos cabelos - e o estímulo atividade celular no bulbo capilar.
De acordo com a farmacêutica Jackeline Alecrim, esse xampu, o Caffeine’s Therapy carrega componentes presentes no extrato biotecnológico de café, que melhoraram a vascularização no couro cabeludo. Ela ressalta que as ‘carecas’ lisas também obtiveram bons resultados, “exceto quando o folículo capilar já estava em fase cicatricial, quando está fechado e não existe mais vitalidade e condições de reativá-lo”, complementa a farmacêutica.