Depois de vários anos da crise do café, CNC e CNA ainda analisam alternativas
Depois de vários anos da crise que atravessa a cafeicultura do Brasil, com preços nos chegando aos níveis mais baixos dos últimos 13 anos, a "chamada" liderança do café revolveu marcar uma reunião para analisar a situação do setor.
Com certeza a reunião ocorreu, depois da atitude corajosa do diretor-executivo da FNC (Federação Nacional dos Cafeicultores da Colômbia), Roberto Velez, tomada na terça-feira, que na verdade é um líder "nato", que está muito preocupado com a situação dos cafeicultores do seu país.
"Como o país maior produtor de café, até agora, os chamados lideres da cafeicultura brasileira não tomaram nenhuma atitude para tentar reverter o quadro "caótico " e pela nota publica (que está abaixo), eles estão analisando as alternativas, talvez estão esperando todos os cafeicultores pedirem 'falência' para resolver tomar a primeira atitude concreta para beneficiar o produtor", disse José Roberto Marques, de Agnocafé.
"Uma sugestão de pauta para a próxima reunião das duas legítimas entidades de representação do setor de produção seria um leilão de compra pelo governo. Compra do café da próxima safra, entre 5 a 7 milhões de sacas, para começar fazer um estoque que está zerado atualmente. Certamente, o governo vai alegar que não tem recursos, mas um trabalho político em cima desse leilão mudaria por completo o perfil especulador do mercado e deixariam os vendidos na bolsa de Nova Iorque bem desconfiados", acrescentou ele.
Nota do CNC
Na quinta-feira, 28 de fevereiro, os presidentes do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, e da Comissão Nacional do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Breno Mesquita, reuniram-se em Brasília (DF). O encontro das duas legítimas entidades de representação do setor de produção teve o intuito de debater temas de interesse comum ao segmento e identificar e implantar políticas voltadas a melhorias para o setor.
"Expusemos a preocupação que temos recebido de nossas bases e identificamos os pontos comuns a serem trabalhados para possibilitarmos um cenário de melhoria aos cafeicultores. A união é fundamental nesse momento para que possamos apresentar ao Governo Federal um posicionamento único da produção, debatê-lo e darmos o consequente andamento", explica o presidente do CNC.
Na reunião, os dirigentes apresentaram algumas ideias de projetos e políticas públicas e privadas. "Estamos analisando as melhores maneiras para gerarmos sustentabilidade financeira à cafeicultura nacional. Vamos discutir todas as opções com o governo e definir quais programas são plausíveis de realização", conclui Silas Brasileiro.
Data: 01/03/2019 17:14 Nome do Usuário: luiz pereira Comentário: O dia que os preços dos cafés não estiverem mais vinculados as Bolsas de Londres e Nova York ai sim os Países produtores poderão ter alguma chance... Dias melhores... Fora disso, jamais, jamais
Data: 01/03/2019 16:40 Nome do Usuário: gilmar guimaraes Comentário: so espero que façam alguma coisa logo porque estamos pagando caro para trabalhar aqui quem fala e quem produz e trabalha e nao qem fica sentado na cadeira
Data: 01/03/2019 15:43 Nome do Usuário: Marciano Comentário: se fazer igual a colômbia e não vender cafe abaixo dos custos em vez de comprar café deixar de exportar que seja por um mês no brasil, segurar onde sai nosso suor e trabalho agir no porto exportação