Mexicana avalia resultados positivos do café para funções cognitivas
Laura Martinell, representante no México do Ific (Conselho Internacional de Informação Alimentar) apontou que o consumo de uma a três xícaras de café durante o período matutino incrementa a velocidade de processamento de informação até em 10% no cérebro.
"A importância de que seja de manhã está no fato que o café rompe o estado de vigília e favorece as funções gástricas", disse.
A cafeína, explicou, aumenta a secreção de adrenalina, o que acelera a liberação dos ácidos graxos que estão armazenados no tecido adiposo (reservas), coisa que favorece em grande medida o corpo. Nesse sentido, o Ific assinala que as pessoas que consomem café diariamente obtêm notas mais altas em provas de habilidade motora, já que agilizam os tempos de reação, além de melhorar a sensibilidade auditiva e visual.
Karla Medina, diretora do Conselho Latino-americano de Informação Alimentar, integrado por membros da indústria alimentícia e centros acadêmicos que realizam pesquisa sobre saúde e nutrição no México, disse que as "pessoas que sofrem de enfermidades degenerativas, como o Parkinson, o Alzheimer, problemas cardíacos, hipertensão, distúrbios gástricos também podem consumir o café", disse.
A cafeína ajuda a conservar os oxidantes naturais, como a vitamina E, do organismo, protegendo as membranas celulares e o plasma contra a oxidação natural ocasionada pelo envelhecimento, além de ajudar na redução da geração dos radicais livres do organismo, sustentou Karla.