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José Carlos Grossi, mais de 40 anos pioneirismo no Cerrado Mineiro


A história do envolvimento da família do grcense José Carlos Grossi com a cafeicultura estende-se por mais de um século e três gerações, período ao longo do qual houve a migração da Itália para o Brasil do avô Antônio Grossi, em 1879, para trabalhar nas plantações de café no estado de São Paulo, e, posteriormente, em 1950, a aquisição por parte do pai Matheus Grossi de uma propriedade no norte do Paraná, onde deu sequência ao sonho de ser cafeicultor.

 Essa tradição de família, passada de geração em geração, levou José Carlos Grossi, em 1972, após se graduar Engenheiro Agrônomo pela USP/ESALQ, a formar a sua primeira lavoura de café. Era o início do Grupo Grossi.O local escolhido por José Carlos Grossi para implantar a sua primeira lavoura de café foi a região do Cerrado Mineiro, município de Patrocínio.

Em 1972 a cafeicultura era incipiente no Cerrado Mineiro. Naquela época, as técnicas hoje utilizadas eram completamente desconhecidas. Vale lembrar que a EMBRAPA, respeitada nacionalmente, foi criada em 1973; a EPAMIG, instituição mineira de pesquisa, só surgiu em 1974; e apenas o IAC (Instituto Agronômico de Campinas) tinha um bom conhecimento em cafeicultura, mas não acerca da cafeicultura do cerrado.

Tão difícil quanto começar uma lavoura de café em solo não conhecido era fazer com que essa lavoura se mantivesse produtiva. O pioneirismo precisa ter longevidade, justamente para compensar as agruras do começo. José Carlos Grossi sabe bem disso, pois já se passaram quarenta anos desde sua chegada, e muita coisa mudou.

 Ao longo das décadas de 1970 e 1980, o Grupo Grossi foi consolidando-se. A partir de 1978, com a diversificação das culturas agrícolas e o acréscimo de conhecimentos técnicos, houve o aumento da produtividade e a solidificação dos negócios.

 Para José Carlos Grossi “a consolidação do empreendimento aconteceu com a quebra de um paradigma, qual seja, que o café só se produz em solos de alta fertilidade, nunca em solos pobres. [...] com muito trabalho, perseverança e inteligência pude me beneficiar do clima e da topografia da Região do Cerrado Mineiro”.

A consolidação permitiu ao Grupo Grossi atingir uma posição sem paralelo como grupo produtor de cafés de grande qualidade na região. Em 1991, o Grupo Grossi passou a investir na produção de cafés de alta qualidade com uma estratégia de negociação em que boa parte dos cafés produzidos era comercializa em um mercado diferenciado.

Buscando obter consistência de qualidade na produção de cafés, o Grupo Grossi adotou a estratégia da verticalização das atividades de produção, e hoje possui o domínio absoluto do controle de qualidade e rastreabilidade dos cafés produzidos.

Em 1994, sentindo a necessidade de realizar um trabalho para conseguir melhores materiais genéticos que se adaptassem às condições climáticas e ao solo do cerrado, o Grupo Grossi, em parceria técnica com o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e o IAC (Instituto Agronômico de Campinas), inaugurou o seu primeiro campo experimental, a Chácara Modelo Campo Experimental: Pioneiros da Cafeicultura do Cerrado. Esse trabalho continua e foi expandido para outras fazendas próprias, com altitudes diferentes, na busca de novos materiais genéticos que se adaptassem às condições das propriedades.

 Em 1999 foi fundada a empresa Alto Cafezal Comércio, Importação e Exportação Ltda. com o objetivo de agregar valor aos cafés produzidos pelas fazendas do grupo e atender a uma demanda crescente do mercado externo por cafés de alta qualidade e de origem definida.

 Em 2008 foi criada a Alto Paranaíba Armazéns Gerais Ltda., uma empresa para armazenagem e preparo de café beneficiado, tanto do Grupo Grossi como para outros clientes, produtores e exportadores de café, contando com profissionais especializados e equipamentos modernos para rebeneficiamento, padronização, ligas, estufagem de containers e armazenagem de café.

 Em 2012 deu-se início à empresa Alto Paranaíba Transportes (Altolog), com o objetivo de fazer a logística interna e externa do Grupo Grossi e a prestação de serviços de transporte de produtos da empresa e os de terceiros.

Fonte: Site da empresa Alto Cafezal

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Data: 22/02/2020 13:09 Nome do Usuário: Gianno Brito
Comentário: Grande exemplo para todos nós como técnico e cafeicultores. Sempre de braços abertos para nos receber e incentivar para sempre buscar a eficiência. Parabéns, o senhor merece.
Contrato Cotação Variação
Março 321,95 - 4,00
Maio 318,00 - 3,90
Julho 312,00 - 4,10
Contrato Cotação Variação
Março 4.863 - 39
Maio 4.796 - 30
Julho 4.722 - 27
Contrato Cotação Variação
Março 403,20 - 4,30
Maio 400,00 - 4,70
Julho 388,30 - 5,40
Contrato Cotação Variação
Dólar 6,0460 - 0,85
Euro 6,2260 + 0,04
Ptax 6,0671 - 0,67
  • Varginha
    Descrição Valor
    Duro/riado/rio R$ 2160,00
    Moka R$ 2460,00
    Safra 23/24 20% R$ 2350,00
    Peneira14/15/16 R$ 2530,00
  • Três Pontas
    Descrição Valor
    600 defeitos R$ 2280,00
    Miúdo 14/15/16 R$ 2430,00
    Safra 23/24 15% R$ 2360,00
    Certificado 15% R$ 2400,00
  • Franca
    Descrição Valor
    Cereja 20% R$ 2380,00
    Safra 23/24 15% R$ 2360,00
    Safra 23/24 20% R$ 2350,00
    Duro/Riado 15% R$ 2240,00
  • Patrocínio
    Descrição Valor
    Safra 23/24 15% R$ 2360,00
    Safra 23/24 25% R$ 2340,00
    Peneira 17/18 R$ 2700,00
    Rio com 20% R$ 2030,00
  • Garça
    Descrição Valor
    Safra 23/24 20% R$ 2350,00
    Safra 23/24 30% R$ 2330,00
    Escolha kg/apro R$ 34,00
    Duro/Riado 20% R$ 2210,00
  • Guaxupé
    Descrição Valor
    Safra 23/24 15% R$ 2360,00
    Safra 23/24 25% R$ 2340,00
    Duro/riado 25% R$ 2200,00
    600 defeitos R$ 2280,00
  • Indicadores
    Descrição Valor
    Conilon/Vietnã R$ 1724,00
    Agnocafé 23/24 R$ 2360,00
    Cepea Arábica R$ 2276,01
    Cepea Conilon R$ 1896,39
  • Linhares
    Descrição Valor
    Conilon T. 6 R$ 1900,00
    Conilon T. 7 R$ 1890,00
    Conilon T. 7/8 R$ 1880,00