Ex epicentro da pandemia, Wuhan abandona máscaras contra Covid 19
A cidade de Wuhan, na China, berço do novo coronavírus, foi a primeira do planeta a entrar em quarentena. Seis meses depois, seus habitantes já estão vivendo quase normalmente, deixando até as máscaras e proteções faciais de lado.
Já em março, a população de 11 milhões de pessoas foi autorizada a retomar as atividades, com volta do transporte público e trabalho presencial, e todas as restrições foram suspensas no dia 8 de abril. Agora, a paisagem de Wuhan passa longe da atmosfera de cidade fantasma que durou 76 dias no início do ano: casas noturnas a todo vapor, barracas de comida lotadas e engarrafamentos movimentam a cidade.
Com a doença quase extinta em toda a China, Wuhan tem filas de milhares de pessoas todas as manhãs para comprar café da manhã em trailers. Enquanto isso, a Europa, que também havia controlado o vírus com quarentenas, volta a registrar altas nos casos – a Espanha voltou a ter o maior aumento diário de infecções do continente e a Grécia oficializou que o país passa por uma “segunda onda”.
O uso da máscara tornou-se obrigatório em diversas cidades, como Berlim e Paris. Já em Wuhan, proteções faciais dão lugar a óculos de sol durante o verão, em que os termômetros batem os 34 graus.