A importância do café para economia do Brasil fez com que o tema se estendesse por várias áreas, diversificando oportunidades de trabalho que passam pelo campo, logística, venda, torra, dentre outros, e, assim, ganha o mundo através dos canais de comunicação que interligam países proporcionando informações do cultivar e suas várias nuances. Prova disso é o sucesso que a Rede Social do Café, criada em 2006, chega a cerca de 23 milhões de acesso.
Hospedada na plataforma Peabirus, a rede tem como objetivo a construção coletiva e divulgação de conhecimento referente ao todo que envolve o sistema agroindustrial do café.
Esta comunidade virtual tem apoio do Consórcio Pesquisa Café, cujo programa de pesquisa é coordenado pela Embrapa Café. O trabalho dos integrantes está focado no setor cafeeiro e hoje chega a atingir 1.500 participantes diários de acesso.
A Rede Social do Café é uma inciativa sem fins lucrativos e também conta com o apoio institucional de várias outras entidades, entre as quais Instituto Agronômico – IAC, ( Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo) Universidade Federal de Lavras – Ufla, Embrapa Café, Consórcio Pesquisa Café, Polo de Excelência do Café (Secretaria de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior do Estado de Minas Gerais) e Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café – INCT Café (CNPq e Fapemig).
Tudo isso que é desenvolvido em conteúdo e comunicação se manteve ao longo dos anos em franca expansão em número de visitantes e páginas visitadas. De acordo com o Google Analytics desde sua criação em 2006, a Rede foi visitada por 183 países sendo os principais: Brasil (82,59%), Estados Unidos (6,52%), Noruega (2,10%), Colômbia (0,80%) e Portugal (0,44%). No Brasil a RSC já foi acessada de todos os estados da federação com destaque para Minas Gerais (42,93%), São Paulo (26,12%), Rio de Janeiro (5,42%), Espirito Santo (5,09%) e Paraná (4,55%).
Dentre os municípios que mais acessam destacam-se Belo Horizonte (15,08%), São Paulo (11,06%), Rio de Janeiro (4,26%), Campinas (2,82%) e Brasília (2,38%).
“A consolidação da Rede Social do Café se dá ao que comemoramos, ou seja, os 23 milhões de acesso feitos desde 2006, quando a ideia foi lançada”, afirma o fundador e mediador da Rede, Sergio Parreiras Pereira, pesquisador do Instituto Agronômico de Campinas. Para ele, a Rede Social do Café é um canal inovador de comunicação sobre informações necessárias para quem atua no setor do café, unindo toda a cadeia de produção, desde os cafeicultores, pesquisadores, torrefadores, exportadores até os apaixonados pela bebida.
O funcionamento da Rede Social do Café se dá através de conteúdo, que é atualizado diariamente com notícias e vídeos referentes ao clima, cotação, comercialização e agroindústria, resultados de pesquisa do Consórcio Pesquisa Café, tais como manejo de pragas e doenças, colheita, pós-colheita, mecanização, entre outros, através de representantes do setor café no Brasil.
Quem acessa ainda tem a chance de assistir e ler sobre os debates, que são os “carros-chefes” da página. Segundo Pereira, após as postagens, os membros interagem entre si por meio de postagens de textos, imagens e vídeos.
Destaque ainda na Rede para o Café WebTV, programa que apresenta conteúdo audiovisual de entrevistas e variedades ligadas ao ramo cafeeiro.
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