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Minas Gerais conhece seus melhores cafés e queijos de 2020


Um queijo Minas artesanal da região da Canastra e um café da região das Matas de Minas formaram a dupla campeã dos concursos estaduais promovidos pela Emater-MG em 2020. O anúncio dos vencedores das duas competições foi feito na segunda-feira (14/12), em solenidade virtual promovida pela empresa, com a participação de produtores rurais, técnicos e autoridades.  

O responsável pelo café campeão do estado é o agricultor familiar Ademir Abreu de Lacerda, de Espera Feliz. Este é o quarto ano consecutivo que um cafeicultor do município leva o grande prêmio estadual. Além disso, o pai do Ademir, seu Onofre, já venceu a competição em 2012. São três gerações na família produzindo café.

 “A emoção é muito grande de estar aqui, representando esta família. Agradeço a todos que nos ajudaram nessa caminhada, a nossa família, ao pessoal da Emater e do Sicoob. Trabalhamos muito e o trabalho está reconhecido graças a Deus. Muito obrigado”, disse Ademir Lacerda ao comemorar o prêmio por videochamada. 

Já o queijo vencedor do concurso de 2020 é do produtor Reinaldo de Faria Costa, do município de Vargem Bonita. A produção fica na Fazenda Capivara. Ele começou a produzir queijo muito jovem, atividade que aprendeu com seus pais. Na propriedade, são produzidas 30 peças de queijo por dia. O queijo da propriedade do Reinaldo recebeu do júri técnico nota 95 de um total de 100.

“Muito feliz. Quero agradecer a Deus e a minha família. Minha esposa e meu filho, Vinícius. A gente procura fazer o melhor. E com pessoal da Emater eu aprendi a fazer o queijo, fazendo os cursos, eu comecei a aprender e a valorizar o queijo”, contou o produtor ao receber a notícia da premiação.  

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, gravou um vídeo exibido na abertura da cerimônia, parabenizando os produtores de café e queijo pelo trabalho realizado.

O presidente da Emater-MG, Gustavo Laterza, destacou a importância dos concursos para a cadeia produtiva do queijo e do café. “O primeiro objetivo é reconhecer o trabalho exitoso dos produtores de queijo e café, divulgando esses novos produtos. Os concursos valorizam a importância econômica, cultural e social desses produtos, com a marca de Minas Gerais. Eles também têm um papel educativo, com interação entre  extensionistas e produtores, na busca continuada da melhoria da qualidade dos produtos. Além disso, os concursos aproximam os produtores dos mercados mais exigentes, que demandam queijos e cafés de qualidade”, afirmou.

O 17º Concurso de Qualidade de Cafés de Minas Gerais contou com 1.792 amostras participantes, das quatro regiões produtoras do estado: Cerrado Mineiro, Chapada de Minas, Matas de Minas e Sul de Minas, em duas categorias: Café Natural e Café Cereja Descascado, Despolpado ou Desmucilado.

O produtor Ademir Abreu de Lacerda foi o campeão geral ao obter 92 pontos (de um total de 100), de acordo com a metodologia da Associação de Cafés Especiais (SCA). O concurso também anunciou os campeões regionais de cada categoria, além do café com a maior nota produzido por uma cafeicultora, que recebeu o certificado de Mulher Empreendedora. O título foi dado à agricultora Maria Luiza Lacerda Gomes, sobrinha do Ademir, também moradora de Espera Feliz.

Mais de 100 cafeicultores de Espera Feliz produzem cafés especiais. A agricultura familiar é predominante no município. A maioria usa a mão de obra da família como única força de trabalho na lavoura. Outra prática comum é a troca de serviço entre os agricultores. Neste sistema, eles se reúnem para trabalhar em uma propriedade e fazem um revezamento entre elas. Isto é muito comum, principalmente no período da colheita. 

“Neste sistema de parceria, eles conseguem colher lotes mais uniformes, facilitando o trabalho pós-colheita”, informa o técnico da Emater-MG Antônio Teixeira, responsável pela assistência aos agricultores na certificação de propriedades. Ele explica que os cafés são colhidos de forma seletiva e secados em terreiros suspensos ou de cimento. Esses cuidados são determinantes para a qualidade do produto final. Além disso, as lavouras de café onde estão os cafés premiados ficam entre mil e 1,4 mil metros de altitude, com clima ameno e úmido.

Nos últimos anos, os cafés de Espera Feliz premiados em concursos têm sido comercializados, em média, por R$ 3 mil a saca de 60 quilos. Mas alguns lotes chegaram a mais R$ 15 mil por saca. Para se ter ideia da valorização, a saca do café commodity (considerado comum), é comercializada por aproximadamente R$ 600.  

Este ano o Concurso Estadual do Queijo Minas Artesanal foi uma edição especial pelos 300 anos de Minas Gerais. O julgamento com a escolha dos 20 finalistas reuniu estudiosos da produção queijeira e profissionais com ampla experiência na área. Foram escolhidos os cinco melhores queijos do estado. 

O campeão estadual Reinaldo de Faria Costa comercializa os queijos de sua propriedade, no aeroporto de Confins, que fica na região metropolitana de Belo Horizonte, e em diversas regiões de Minas Gerais. Reinaldo Costa também comercializa a iguaria nos estados de São Paulo e Goiás, além de Brasília. 

No concurso, concorreram queijos produzidos nas regiões caracterizadas e reconhecidas como produtoras da iguaria: Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Serra do Salitre, Serro e Triângulo Mineiro. No total foram 185 queijos. Todos legalizados e com inspeção municipal ou estadual. 

 Este ano, além do júri técnico, também foi eleito o melhor queijo por uma comissão formada por jornalistas. Eles avaliaram os 20 queijos finalistas selecionados pelos jurados técnicos. O escolhido foi queijo do produtor Sérgio Antônio Rodrigues Costa, do município de Alvorada de Minas, região do Serro. O produtor aprendeu a fazer queijo com os pais. Atualmente, ele faz 50 peças de queijo por dia que são comercializados na cooperativa do Serro.

O Concurso Estadual do Queijo Minas Artesanal é promovido todo ano pela Emater-MG com o objetivo de estimular a produção de queijos de qualidade, promover a divulgação entre consumidores e incentivar a legalização de queijarias.

As listas dos campeões do 17º Concurso de Qualidade de Cafés de Minas Gerais e do Concurso Estadual do Queijo Minas Artesanal estou disponíveis no site da Emater-MG (www.emater.mg.gov.br) ou clicando nos links abaixo:

Café: https://bit.ly/2WhBP3z

Queijo: https://bit.ly/3njcwdj

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Contrato Cotação Variação
Março 302,10 + 6,40
Maio 299,60 + 6,45
Julho 293,90 + 5,40
Contrato Cotação Variação
Janeiro 4.985 + 198
Março 4.923 + 191
Maio 4.859 + 181
Contrato Cotação Variação
Dezembro 383,40 +12,25
Março 379,00 +10,45
Maio 372,15 + 8,55
Contrato Cotação Variação
Dólar 5,8140 + 0,05
Euro 6,0610 - 0,51
Ptax 5,8205 + 0,06
  • Varginha
    Descrição Valor
    Moka R$ 2100,00
    Safra 23/24 20% R$ 2040,00
    Duro/riado/rio R$ 1740,00
    Peneira 15/16 R$ 2070,00
  • Três Pontas
    Descrição Valor
    600 defeitos R$ 1750,00
    Moka R$ 2100,00
    Safra 23/24 15% R$ 2050,00
    Certificado 15% R$ 2100,00
  • Franca
    Descrição Valor
    Cereja 20% R$ 2070,00
    Safra 23/24 15% R$ 2050,00
    Safra 23/24 20% R$ 2040,00
    Duro/Riado 15% R$ 1830,00
  • Patrocínio
    Descrição Valor
    Safra 23/24 15% R$ 2050,00
    Safra 23/24 25% R$ 2030,00
    Peneira 17/18 R$ 2200,00
    Variação R$ 2070,00
  • Garça
    Descrição Valor
    Safra 23/24 20% R$ 2040,00
    Safra 23/24 30% R$ 2020,00
    Duro/Riado 20% R$ 1690,00
    Escolha kg/apro R$ 23,50
  • Guaxupé
    Descrição Valor
    Safra 23/24 15% R$ 2050,00
    Safra 23/24 25% R$ 2030,00
    Duro/riado 25% R$ 1780,00
    600 defeitos R$ 1740,00
  • Indicadores
    Descrição Valor
    Cepea Arábica R$ 1942,03
    Cepea Conilon R$ 1614,53
    Conilon/Vietnã R$ 1567,00
    Agnocafé 23/24 R$ 2050,00
  • Linhares
    Descrição Valor
    Conilon T. 6 R$ 1630,00
    Conilon T. 7 R$ 1620,00
    Conilon T. 7/8 R$ 1610,00