Na quinta-feira, 5 de outubro, o Conselho Nacional do Café participou do evento de celebração ao Dia Internacional do Café, no Itamaraty, em Brasília (DF), realizado pela Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) – entidade associada ao CNC – e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
A cerimônia contou com a participação do corpo diplomático brasileiro, representantes do Governo Federal, de todas as instituições da cadeia produtiva do café e dezenas de embaixadores dos países compradores do produto.
O Dia Internacional do Café foi instituído pela Organização Internacional do Café (OIC) com o objetivo de fazer com que produtores, consumidores e todos os atores da cadeia produtiva celebrem, à sua maneira e a seu tempo, a bebida em nível mundial.
O CNC, assim como bem apresentado pela associada BSCA, entende que a ação de interação realizada com os embaixadores de dezenas de países que compram o nosso produto é uma das formas de compartilhar a alegria da data com os representantes das nações que nos honram com o seu consumo e para quem empenhamos o melhor dos nossos recursos naturais na produção sustentável do café.
São 290 anos de história, paixão e dedicação à cafeicultura no Brasil, que nos transformaram no maior produtor e exportador, além de segundo maior consumidor, fatos que autorizam o País a ostentar o naming definido pela BSCA: “Brasil. A Nação do Café”!
– Prêmio Café Brasil Recordamos, ainda, que está ativa a principal ação comemorativa que preparamos para celebrar o Dia Internacional do Café. Trata-se do Prêmio Café Brasil de Jornalismo, realizado pelo CNC em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a associada Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha (Minasul).
Serão distribuídos R$ 90 mil em prêmios para reportagens que abordem a sustentabilidade dos cafeicultores e das cooperativas de produção na atividade cafeeira. As inscrições são gratuitas e os materiais podem ser inscritos até 16 de outubro. Mais informações: www.cncafe.com.br/premio-cafe-brasil.
SEMINÁRIO DO CAFÉ DO CERRADO
Na terça-feira, 3 de outubro, o presidente executivo do Conselho Nacional do Café, deputado Silas Brasileiro, acompanhado do diretor do Departamento de Café, Cana de Açúcar e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Silvio Farnese, prestigiou a abertura do 25º Seminário do Café da Região do Cerrado Mineiro, promovido pela Associação dos Cafeicultores da Região de Patrocínio (Acarpa) e pela Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado (Expocaccer), ambas associadas ao CNC.
Em nossa explanação, destacamos que o Seminário do Café do Cerrado é um dos principais eventos da cafeicultura brasileira, servindo de base para a troca de conhecimento, experiências e atualização profissional dos atores da cadeia produtiva do café, as quais possibilitam uma melhor gestão nas propriedades.
Também enaltecemos a presença do diretor do Mapa e salientamos que, mesmo em meio à turbulência política, Farnese e sua equipe têm realizado um trabalho importante para a cafeicultura brasileira.
O Seminário do Café do Cerrado se consolida, a cada ano, como uma importante plataforma para discussões de assuntos relevantes ao setor, como, nesta edição, os debates relacionados ao cenário econômico do Brasil e seus impactos no agronegócio e, em especial, ao manejo sustentável da broca do café.
Sobre essa praga do cafeeiro, ficou nítido entre os debatedores que é necessário um manejo efetivo para o controle da broca, indo além da aplicação de defensivos agrícolas, conforme o CNC vem orientando desde a percepção inicial de uma maior incidência.
– Vazio Sanitário da Broca do Café
A respeito do manejo por parte dos produtores, é válido parabenizar a iniciativa da nossa associada Federação dos Cafeicultores do Cerrado, que, durante o evento, apresentou o projeto "Vazio Sanitário da Broca", o qual tem por objetivo conscientizar os produtores dos repasses bem feitos e da diminuição do número de focos da praga nas lavouras para as safras seguintes. A entidade também elaborou um vídeo didático sobre esta ação, que pode ser conferido no Youtube (ou clicando na imagem acima): https://www.youtube.com/watch?v=ZkFQLTCWw1s.
MERCADO — O retorno das chuvas às regiões produtoras de café no Brasil, o principal produtor mundial, pressionou os preços internacionais da commodity até a última quarta-feira, gerando um desfecho negativo no acumulado da semana. Ontem, porém, o mercado encerrou uma série de seis quedas consecutivas e mitigou as perdas com atuação dos fundos de investimento.
No fim de semana passado, o clima quente e seco que preocupava os produtores foi revertido, mas o volume de precipitações ainda é considerado fraco e deve fazer os agentes permanecerem atentos às previsões para as próximas semanas, quando devem surgir novas floradas.
De acordo com a Somar Meteorologia, uma frente fria se afasta do Brasil e a chuva diminui no cinturão cafeeiro. Porém, a partir de hoje, uma nova massa de ar frio trará precipitações ao Paraná e ao oeste de São Paulo, podendo avançar até a Baixa Mogiana e o Sul de Minas Gerais.
Na Bolsa de Nova York, o contrato C com vencimento em dezembro acumulou desvalorização de 85 pontos frente à sexta-feira passada e encerrou o pregão de ontem a US$ 1,2720 por libra-peso. O contrato do robusta com vencimento em novembro, na ICE Futures Europe, fechou a US$ 1.967 por tonelada, com depreciação de apenas US$ 1.
O dólar comercial recuou 0,5% na semana, também se recuperando na sessão de ontem, à medida que alguns indicadores positivos da economia dos Estados Unidos puxaram a moeda.
Os novos pedidos norte-americanos de auxílio-desemprego caíram para 260 mil em agosto, ante expectativa de 270 mil, assim como as encomendas ao setor industrial dos EUA subiram 1,2% de julho para o mês seguinte, superando a expectativa de alta de 1% dos analistas.
No Brasil, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) informou que os bons volumes de chuvas observados nos últimos dias auxiliaram as condições dos cafezais de arábica, que haviam sido debilitados pelo clima seco em setembro.
Segundo colaboradores da instituição de pesquisa, os índices pluviométricos também podem ser suficientes para a indução de uma nova florada ao longo dos próximos dias na maior parte do cinturão produtor cafeeiro, cenário que mantém os agentes de mercado afastados.
Os indicadores calculados pelo Cepea para as variedades arábica e conilon acompanharam o mercado internacional e foram cotados, ontem, a R$ 440,47/saca e a R$ 390,70/saca, com variações de -1,8% e -1,4% na comparação com o fechamento da semana antecedente.
Atenciosamente, Deputado Silas Brasileiro - Presidente Executivo