Mercado atento com provável impacto do La Niña nos primeiros meses de 2022
O mercado está acompanhando dia a dia a oferta de café na safra 2022/23. Estimativas apontam que o Brasil deverá entregar uma safra aquém do esperado em um ano de bienalidade positiva, preocupações também surgem na produção da Colômbia com impacto de forte chuvas durante os meses da principal colheita do país. Sob este cenário, a tendência ainda é de suporte aos preços do arábica no mercado internacional.
Segundo o NOAA, o verão começou com a La Nina em intensificação no Oceano Pacífico Equatorial em áreas oceânicas próximas da América do Sul, o que explicar o atual cenário de chuva em volumes abaixo da média em grande parte do Rio Grande do Sul e que traz impactos já graves no campo. Este cenário de chuva abaixo da média pode se estender nos próximos meses para as regiões de café. No Paraná o governo editou um novo decreto estende emergência hídrica para todo o estado.
Sobre o impacto do clima no mercado, a analista de inteligência da Hedge Point, Natália Gandolphi, diz que o La Nina deixou impactou relevantes, e, por isso, o sentimento de é cautela dos players. “O mercado ainda deve estar atento. No segundo trimestre o fenômeno tem mais influência nos principais países produtores de café, o que demanda atenção, pois é o início do desenvolvimento da safra nesses países, que têm grande relevância para o cenário internacional”, destaca Natália. Os modelos de clima indicam que a La Nina deve perdurar nos próximos meses, época em que o café precisa de chuvas.