Devido ao clima excepcionalmente frio no Brasil e fortes chuvas na Colômbia, grande parte da principal produção de café foi perdida. O que acontece na Argentina?
A Argentina não é produtora de café, mas importa esse alimento popular do Brasil e da Colômbia. Como esses países enfrentaram problemas (o Brasil, em particular, sofreu uma onda polar que afetou suas plantações), não conseguiram vender sua matéria-prima para o restante dos países.
Nicky Turello, do Bien Directo Noticias, explicou que "os obstáculos à importação e exportação devido ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia também são muito importantes". A isso acrescentou que a Colômbia, o segundo maior país exportador de café do mundo depois do Brasil, "teve uma estação chuvosa muito intensa que fez com que perdessem parte de suas safras, podendo fornecer 13% menos".
Na Argentina acontece que se compra a preço de dólar, mas "as empresas não têm dólares suficientes para comprar café. Garantem que estão fazendo o impossível para cobrir a oferta e pedem ao governo que desbloqueie a compra de dólares para que eles podem pagar fornecedores "
Como consequência, as prateleiras refletem aumentos significativos no preço dessa bebida: uma pequena garrafa de uma marca padrão está disponível por mais de US$ 900; meio quilo de grãos de café de marca premium, US$ 1.200; e a parte econômica tem uma base de $ 415.