Fungicida aposta em ativos protetores contra ferrugem do café e outros males
Doenças economicamente relevantes causadas por fungos, a ferrugem-do-café ou ferrugem alaranjada, a cercosporiose e a antracnose do cafeeiro merecem a atenção do cafeicultor, pelos danos potenciais transferidos à produtividade e à rentabilidade. Estudos desenvolvidos pela equipe técnica da Sipcam Nichino Brasil mostraram que o fungicida multissítio Cuprozeb, do portfólio da companhia, entrega eficácia no manejo de patógenos causadores dessas doenças.
Conforme o engenheiro agrônomo Sérgio Camargo, da área de desenvolvimento de mercado da Sipcam Nichino, a companhia recomenda aplicar Cuprozeb de maneira preventiva, quando houver condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento das doenças.
O agrônomo esclarece que o fungicida é baseado em uma tecnologia de formulação que reúne dois ativos protetores “com excelente sinergia, que protegem contra doenças importantes”. “A formulação traz ativos que interferem favoravelmente no desenvolvimento vegetativo e na recuperação rápida das plantas após danos provocados por intempéries”, exemplifica ele.
A ferrugem do café ou ferrugem alaranjada (Hamileia vastarix) é considerada a doença mais importante do cafeeiro diante de prejuízos potenciais à lavoura. Conforme especialistas, perdas chegam a 40% ante à ação do fungo, responsável por desfolha e que também prejudica o desenvolvimento das plantas e as próximas floradas. Já a cercosporiose, não controlada (Cercospora coffeicola), ocasiona perdas potenciais da ordem de 30% no cultivo. A doença chega ainda às folhas e aos frutos, interferindo na produtividade do café e na qualidade da bebida.
Já a antracnose (Colletotrichum coffeanum), afirma Sérgio Camargo, revela “enorme potencial destrutivo”, por se instalar em toda a parte aérea das plantas – ramos, folhas, flores e frutos. A doença também ocasiona perdas na produção e na qualidade da bebida. O agrônomo ressalta que o fungicida Cuprozeb é percebido hoje como ferramenta estratégica ao manejo consciente de doenças do cafezal. “Aplicado em linha com as recomendações agronômicas, evita o surgimento de patógenos dessas três doenças, resistentes a fungicidas sistêmicos”, conclui.
Criada em 1979, a Sipcam Nichino resulta da união entre a italiana Sipcam, fundada em 1946, especialista em agroquímicos pós-patentes e a japonesa Nihon Nohyaku (Nichino). A Nichino tornou-se a primeira companhia de agroquímicos do Japão, em 1928, e desde sua chegada ao mercado atua centrada na inovação e no desenvolvimento de novas moléculas para proteção de cultivos.