Pesquisa da Universidade do Texas liga café à saúde sexual
A disfunção erétil não é um assunto novo e no verão passado, a empresa de produtos de saúde britânica Superdrug anunciou que registou um aumento de 30% num ano, nos pedidos de medicamentos para esta condição. Além disso, pesquisas on-line sobre disfunção erétil também registaram um dos crescimentos mais altos no último ano.
Os confinamentos durante a pandemia resultaram em momentos de maior proximidade entre os casais e talvez possam ter feito com que os estigmas relacionados com este tipo de medicação diminuíssem.
Como se lê no site do Hospital da Luz, em Lisboa, a disfunção erétil, que afeta 50% dos homens em Portugal, com idades compreendidas entre os 40 e 70 anos, é frequentemente um sintoma de stress e depressão e ambos aumentaram com a pandemia.
Felizmente, investigadores da Universidade do Texas (EUA) podem ter encontrado um simples ajuste no estilo de vida que pode ajudar a melhorar esta condição. Num estudo do National Health and Nutrition Examination Survey, os cientistas analisaram o consumo de cafeína de 3.724 homens e a sua relação com a prevalência de disfunção erétil. Aqueles que consumiam entre 85mg e 170mg por dia – o equivalente a uma ou duas xúcara – eram 42% menos propensos a relatar dificuldades em comparação com aqueles que não bebiam café. Tal resultado foi atribuído à capacidade da cafeína de relaxar as artérias e o tecido muscular do pénis, aumentando potencialmente o fluxo sanguíneo. Embora o café não seja uma garantia de impulso para tudo, ainda assim, vale a pena tentar.