Lockton e Cooxupé oficializam parceria para seguro agrícola
A Lockton, corretora e consultoria independente de seguros do mundo, a seguradora Mapfre e a Cooperativa dos Cafeicultores de Guaxupé (Cooxupé) oficializam parceria para a distribuição de seguro agrícola aos cooperados da maior cooperativa de produtores de café do mundo. O acordo foi anunciado na última semana.
Com a iniciativa, a Cooxupé tem a intenção de alcançar 18 mil cafeicultores cooperados, que terão acesso exclusivo a soluções estruturadas de seguros rurais — elaborados sob medida pelos especialistas em gestão de riscos agrícolas da Lockton —, com a opção de proteção de seguros de riscos nomeados ou multirrisco. A Mapfre assume como operadora do projeto.
Segundo Carlos Augusto Rodrigues de Melo, presidente da Cooxupé, a solução foi criada para levar mais apoio e tranquilidade às famílias cafeicultoras ainda na safra 2022/2023. “Além de aplacar riscos para as lavouras de café, uma vez que as intempéries climáticas são fatores de grande preocupação para todo produtor rural”, explica.
“Testamos diversas hipóteses até chegarmos a um modelo de cobertura que pudesse ser personalizado” — Carlos Augusto Rodrigues de Melo
Rodrigues de Melo acrescenta que a iniciativa deve fortalecer o mercado cafeicultor brasileiro, pois antes de firmarem a parceria foram feitas inúmeras análises e estudos. “Estamos unidos para viabilizar as melhores condições do mercado e testamos diversas hipóteses até chegarmos a um modelo de cobertura que pudesse ser personalizado, conforme as peculiaridades de cada lavoura”, diz o dirigente da cooperativa.
De acordo com Catia Rucco Rivelles, superintendente de agronegócios da Mapfre, assim como aconteceu em outros países, o seguro rural no Brasil passa por um processo de amadurecimento e consolidação. “Essa expansão é reflexo dessa evolução. O produtor rural começa a enxergar o seguro como um investimento que reduz o risco fundamental na gestão do seu negócio, e não mais como um custo”, afirma a executiva.
“Não serão oferecidos produtos de prateleira” — Julia Guerra
“Uma vez que as lavouras de café estão espalhadas por diferentes regiões do país, cada produtor cooperado receberá uma proposta de seguro com soluções desenhadas conforme os riscos inerentes à respectiva área do cafezal. Não serão oferecidos produtos de prateleira, essas apólices serão diferentes de tudo o que existe no mercado agrícola, com consultoria antes, durante e depois da contratação”, garante Julia Guerra, diretora da especialidade de agronegócios da Lockton.