Entidade analisa cupping de negócios e reflexos de reforma tributária
A Comissão Nacional do Café da CNA se reuniu, na quinta (27), para discutir o 2° Cupping e Negócios de Cafés Diferenciados da CNA, a reforma tributária e seus reflexos sobre o setor do café e a entrada da CNA como membro do Conselho Global da Global Coffee Platform.
A assessora técnica do Núcleo Econômico da CNA, Maria Angélica Feijó, falou sobre os avanços na reforma tributária em relação ao agro com foco no substitutivo à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 45/2019, que será analisada no Senado Federal em agosto.
Segundo ela, o Sistema CNA atuou na Câmara para que o agronegócio tenha um regime tributário diferenciado, sem burocracias e sem aumento de carga tributária para o produtor rural. A técnica reforçou que a Confederação continuará o trabalho no Senado dando subsídios técnicos à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).
A comissão também tratou do evento Cupping e Negócios de Cafés Diferenciados da CNA. Raquel Miranda, assessora técnica da comissão, falou sobre a segunda edição do evento que será promovido durante a programação da Semana Internacional do Café, em Belo Horizonte (MG), de 8 a 10 de novembro.
Raquel afirmou que a edição desse ano intensificará as ações para promover as parcerias comerciais e network entre produtores e potenciais compradores. Como encaminhamento da pauta, a comissão pediu apoio das Federações estaduais na divulgação do projeto na base.
Para participar, o produtor pode se inscrever até o dia 1º de outubro no link https://www.cnabrasil.org.br/eventos/segunda-edicao-do-cupping-e-negocios-de-cafes-diferenciados-da-cna .
Outro item debatido foi a entrada da CNA como membro do Conselho Global da Global Coffee Platform, e a participação do presidente da comissão, Fabrício Andrade, durante a assembleia realizada na cidade de Bonn, na Alemanha.
"A Plataforma Global do Café é uma iniciativa coletiva para o segmento cafeeiro a nível mundial, com foco na promoção de ações para melhoria da renda dos cafeicultores de forma sustentável em toda a cadeia de valor, desde a propriedade até o consumidor final", afirmou Andrade.
Os membros também discutiram a queda nos preços do café que, de acordo com Raquel Miranda, está reduzindo drasticamente a margem dos produtores. “A recuperação do potencial produtivo das lavouras possibilitou aumento na produção da safra 2023 e boas expectativas para a safra de 2024. A queda nos preços vem ocorrendo desde outubro do ano passado porque o mercado acredita que haverá maior oferta do produto para as safras de 2023 e 2024.”