CNC e Ministério se reúnem com a Conab para discutir preços mínimos
Ocorreu na última quarta-feira (6), uma reunião de grande importância entre Sílvio Farnese (diretor do Departamento de Comercialização do Ministério da Agricultura – MAPA), Sílvio Porto (Diretor de Política Agrícola e Informações da Companhia Nacional de Abastecimento – Conab), Aroldo Antônio de Oliveira Neto (Superintendente de Informações da Agropecuária – Suinfa), e Silas Brasileiro (Presidente do Conselho Nacional do Café – CNC). O encontro teve como pauta uma série de questões vitais para o setor da cafeicultura nacional.
Itens da pauta:
Previsões de safra críveis, metodologia, aperfeiçoamento, recursos Funcafé:
Desdobramento – “Os representantes da CONAB acataram as observações feitas com relação a esse Item, assumindo o compromisso de seu aperfeiçoamento”.
Estoques de passagem:
Desdobramento – “Não foi publicado ainda pela insegurança em relação aos números”
Preços mínimos Safra 23/24:
Preços Safra 22/23 – Arábica: 684,16 e Conilon 460,02 – Desdobramento – “Serão mantidos os preços mínimos atuais, após longo convencimento de nossa parte”.
Orçamento do Funcafé para 2023/2024
O Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) é conhecido como o Banco do Produtor de café. Ele tem sido o grande suporte no apoio à cafeicultura brasileira, com uma oferta de R$ 6.375 bilhões em 2022/2023. O orçamento previsto para o exercício 2023/2024 está estimado em R$ 7 bilhões, incluindo recursos a serem disponibilizados para sustentar e impulsionar a produção de café, a promoção do produto interna e internacionalmente, além de fomentar a indústria, o comércio e a exportação.
O CNC defende que a Conab apresente uma proposta de trabalho de forma abrangente e também os recursos necessários para cumprir com os custos.
“Essa audiência representou uma oportunidade única para alinharmos estratégias e decisões que terão um impacto significativo na cafeicultura brasileira. As políticas resultantes dessas discussões moldarão o cenário cafeeiro do país no próximo ano e irá além. Portanto, a expectativa é que as decisões tomadas sejam equilibradas e orientadas para promover o crescimento e a estabilidade do setor do café do Brasil. Buscamos defender nossas cooperativas, associações e produtores junto aos órgãos governamentais”, observou Silas Brasileiro, presidente do CNC.
Ele disse ainda que o governo tem atendido a cadeia cafeeira da melhor maneira possível. “Temos que reiterar que a gestão do Mapa, em todas as secretarias e departamentos, tem dedicado grandes esforços em atender as nossas demandas. Isso se deve ao fato de que o ministro Carlos Fávaro vê na cafeicultura um grande parceiro para o avanço do agronegócio nacional. A audiência entre a Conab e o MAPA demonstra o comprometimento das autoridades em enfrentar os desafios e oportunidades enfrentados pela agricultura brasileira e trabalhar em conjunto para alcançar soluções que beneficiem a todos os envolvidos no setor”, finalizou Silas Brasileiro, agradecendo e dando as boas-vindas ao diretor Silvio Porto, que tem uma experiência marcante no envolvimento da cafeicultura brasileira, juntamente com o Superintendente de Informações da Agropecuária (Suinfa), Aroldo Antônio de Oliveira Neto.