Setor cafeeiro presta homenagem aos 30 anos de atividade do Senar
O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) Minas Gerais foi o grande homenageado, nesta semana, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A cerimônia é um reconhecimento aos 30 anos da entidade, celebrados em 2023. Parlamentares e demais personalidades participaram da homenagem. Representando o setor cafeeiro e o Conselho Nacional do Café (CNC) estava o presidente da Cooxupé (Cooperativa dos Cafeicultores de Gauxupé), Carlos Augusto Rodrigues de Melo, o vice-presidente Osvaldo Bachião (Osvaldim) e vários diretores.
O presidente do Sistema Faemg Senar, Antônio Pitangui de Salvo, em sua fala durante a cerimônia, enfatizou a importância deste momento e do reconhecimento que o Senar tem junto ao poder público mineiro. “Nada mais justo do que essa homenagem aqui, na “Casa do Povo”, para que a gente possa mostrar para todos o excelente trabalho que o nosso Serviço de Aprendizagem Rural vem fazendo e vai continuar fazendo nos próximos anos. Vamos continuar efetivamente transformando, educando e melhorando a vida dos mineiros, principalmente a dos homens do campo, que é a nossa missão”.
O Senar Minas completou 30 anos em abril deste ano. Vinculada à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a entidade foi criada nacionalmente em 23 de dezembro de 1991 com a edição da Lei 8.315. Em Minas Gerais, as atividades iniciaram-se em 7 de abril de 1993. Àquela época, o setor agropecuário carecia de trabalhadores para aumentar a produção, elevar a produtividade e potencializar os recursos disponíveis. O Senar, portanto, consolidou-se rapidamente como a principal entidade de apoio à formação, capacitação e treinamento de mão de obra rural do Brasil e de Minas Gerais.
“Somos parceiros do Senar em Minas desde a sua criação, a qual apoiamos já que era no momento do primeiro mandato como deputado federal. Tivemos tratativas importantes e o Senar pôde ser criado e desenvolver o trabalho que hoje podemos ser testemunhas”, conta Silas Brasileiro, presidente do CNC.
A trajetória é marcada por uma profunda transformação na vida de mais de três milhões de pessoas que foram capacitadas e atendidas nos cursos técnicos, de formação profissional e ações realizadas em todo o Estado.
Durante a solenidade na assembleia, o superintendente Celso Furtado Jr. fez questão de destacar a importância das parcerias para o êxito ao longo dos 30 anos do Senar. “Se nós chegamos a mais de 3 milhões de pessoas atendidas, realizamos mais de 243 mil cursos; se deve também ao respaldo das nossas parcerias, fundamentalmente dos sindicatos de produtores rurais, que são o nosso elo junto aos produtores rurais no estado. São eles que nos ajudam dia a dia a levar esses treinamentos, cursos, assistência técnico e gerencial.” “Tirou a Faemg de trás da mesa e colocou ao lado do produtor”.
Representando o governador Romeu Zema, o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Thales Almeida Pereira Fernandes, ressaltou em sua fala o trabalho desenvolvido pela diretoria do Sistema Faemg Senar que tem se esforçado para ajudar na superação do grande gargalo que o setor agropecuário ainda enfrenta com relação à qualificação da mão de obra. “Foi essa diretoria que tirou a Faemg de trás da mesa e colocou ao lado do produtor,” afirmou o secretário.
Mais de 30 mil produtores rurais foram atendidos no programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) em Minas. A metodologia, gratuita, tem foco na geração de renda, melhoria da produção e na gestão rural de forma educativa. Os produtores são acompanhados periodicamente por um técnico de campo durante 24 meses, tempo mínimo necessário para avaliar os resultados da aplicação da metodologia.
“Queremos agradecer nosso presidente da Cooxupé, Carlos Augusto, por nos representar. Rendemos nossas homenagens ao presidente do Senar, Antônio Pitangui de Salvo, pelo brilhante trabalho realizado. A cafeicultura presta aqui nossas mais profundas homenagens a todo o sistema, que está presente no dia a dia do produtor rural de Minas, em especial, do cafeicultor”, destacou Silas Brasileiro.