Cooperativa cafeeira tem visitas a propriedades com secagem estática do grão
Novos aprendizados e troca de experiências foram os grandes destaques da Missão Técnica vivenciada por um grupo de cooperados da Cooabriel. O destino escolhido foi Brejetuba, município capixaba que é considerado o maior produtor de café arábica do estado.
Durante a agenda, que aconteceu no início do mês de dezembro, a comitiva composta por cerca de 45 produtores teve a oportunidade de visitar propriedades que adotaram sistemas de secagem estática do café. Os produtores apresentaram os principais motivos e vantagens para a escolha do método e oportunizaram aos visitantes momentos para tirar dúvidas e trocar informações.
A coordenadora de relações públicas da cooperativa, Nadya Bronelle, que contribuiu com a organização da comitiva, afirma que as visitas foram planejadas para que os produtores pudessem conhecer boas práticas e adquirir novos conhecimentos.
“A intenção da missão técnica foi criar oportunidades para que os cooperados pudessem ver de perto iniciativas que têm dado resultados positivos, especialmente para que possam encontrar soluções personalizadas para os desafios que enfrentam em suas atividades, como escassez de mão de obra e melhoria da qualidade”, pontua.
O cafeicultor de Vila Valério, Allan Schreder, que é cooperado da Cooabriel, foi um dos integrantes do grupo de visitantes. Segundo ele, as visitas agregaram muito conhecimento. “Até então, eu só havia tido a oportunidade de ver um secador estático pela internet. Com a ida a Brejetuba, pudemos ver todo o processo de perto e avaliar os diferenciais existentes. Já planejo mudar meu método de secagem do café, que hoje é terceirizado”, afirma.
O presidente da Cooabriel, Luiz Carlos Bastianello, ressalta que iniciativas como essa têm o objetivo de chamar a atenção dos produtores para a necessidade de mudanças nas práticas de produção do conillon, especialmente em relação aos cuidados no pós-colheita.
“O plano de fundo de ações como essa é a melhoria da qualidade e a busca por ferramentas que propiciem isso. É importante que o produtor passe a valorizar cada vez mais o café que produz e invista em boas práticas, em especial na secagem, pois isso muda totalmente a qualidade da bebida. A partir do momento em que o produtor entender essa necessidade, poderemos fazer uma prospecção para o futuro do conillon, que é um futuro de protagonismo”, conclui.