Recorde: Café conilon rompe a barreira de US$ 3.200 a tonelada em Londres
Os preços do café conilon atingiram seus níveis histórico em Londres com "aversão ao risco" de escassez mundial do produto no curto e médio prazo com a forte queda de safras nos três principais produtores mundiais de conilon
No Liffe, o mercado de derivados londrino, a tonelada do grão de café robusta para entrega em janeiro rompeu valor de US$ 3.200 a tonelada nesta tarde, variando US$ 194, de US$ 2.979/t a US$ 3.201/t e fechando a US$ 3.179, alta de US$ 172 a tonelada.
Com volume de 26.671 lotes, os contratos futuros de março fecharam com alta de US$ 94 a US$ 2.964/t, variando de US$ 2.838/t a US$ 2.970/t, rompendo a primeira resistência do dia em US$ 2.923, mas não teve força para ultrapassar a segunda em US$ 2.977/t, acumulando alta de US$ 151 e no mês de dezembro valorizou US$ 353 a tonelada,
Para José Roberto Marques da Costa da Agnocafé, os preços do café conilon atingindo um novo máximo histórico com a forte escassez no curto e médio prazo com frustação das safras do conilon nos três principais produtores mundiais, Vietnã devido invasão de outras culturas em áreas de café ( vírus durian ), Brasil a seca prolongada no estado do Espírito Santo e a Indonésia com o fenômeno El Niño.
O relatório semestral divulgado ontem a noite do USDA jogou mais "lenha na fogueira" cortando a produção global de café para 2023/24 e reduzindo os estoques remanescente, que deve virar um incêndio nos próximos meses.
O USDA reduziu sua estimativa de produção global de café em 2023/24 para 171,4 milhões de sacas, ante uma estimativa de junho de 174,3 milhões de sacas. O USDA também reduziu sua estimativa de estoques finais globais de café para 2023/24 para 26,5 milhões de sacas, ante uma estimativa de junho de 31,8 milhões de sacas. O USDA reduziu sua estimativa de produção global de robusta em 2023/24 para 74,1 milhões de sacas, ante uma estimativa de junho de 78,0 milhões de sacas.