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Pacto trabalhista garante impacto na geração de empregos formais no café


A cafeicultura brasileira tem demonstrado um impacto significativo na geração de empregos formais, conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de abril, que indicam um saldo positivo de 1.749 vagas em Minas Gerais. Este aumento no número de postos de trabalho é fundamental para a economia regional e nacional, evidenciando a importância do café como um motor de desenvolvimento econômico e social. Minas Gerais se destacou na geração de novos empregos pelas Micro e Pequenas Empresas (MPEs), ficando atrás apenas de São Paulo, com as MPEs mineiras criando 16.628 novos postos de trabalho em abril, nas mais diversas atividades.

A formalização desses empregos tem múltiplos benefícios, tanto para os trabalhadores e as trabalhadoras quanto para a economia do café. No início do mês de maio deste ano, em evento realizado no Ministério do Trabalho, foi esclarecido que trabalhadores e trabalhadoras com Carteira de Trabalho formalizada continuam a receber o Bolsa Família. Caso a renda familiar exceda o limite de R$ 706,00, eles continuarão no programa recebendo 50% do valor, além do pagamento pelo trabalho como safristas. Essa medida garante que os trabalhadores e as trabalhadoras formais mantenham uma segurança financeira adicional, incentivando a formalização no setor.

Impactos positivos da formalização para os trabalhadores e as trabalhadoras:

Segurança financeira: A manutenção do Bolsa Família mesmo após a formalização do emprego garante uma renda mínima, essencial para famílias de baixa renda. Caso os rendimentos superem o limite estipulado, o programa ainda oferece 50% do valor, evitando uma perda abrupta de benefícios.

Direitos trabalhistas: Com a Carteira de Trabalho formalizada, os trabalhadores e as trabalhadoras continuam no programa governamental e, ainda, têm acesso a uma série de direitos, incluindo seguro-desemprego, FGTS, férias remuneradas e 13º salário. Isso promove uma maior segurança no emprego e melhora a qualidade de vida dos trabalhadores e as trabalhadoras.

Previdência Social: O registro formal permite o acesso à Previdência Social, garantindo proteção em casos de acidentes de trabalho e a possibilidade de aposentadoria no futuro.

Para os empregadores e o setor:

Melhoria da imagem internacional: A formalização e a adoção de boas práticas trabalhistas ajudam a melhorar a reputação do café brasileiro no mercado internacional, especialmente em mercados exigentes como o europeu, que valoriza produtos com origem ética e sustentável.

Sustentabilidade e qualidade: A promoção de condições dignas de trabalho contribui para a sustentabilidade do setor, garantindo que os trabalhadores e as trabalhadoras estejam motivados e em boas condições para produzir café de alta qualidade.

Apoio governamental: A formalização fortalece a relação entre empregadores e o governo, facilitando a obtenção de apoio e incentivos para práticas sustentáveis e éticas.

A assinatura do Pacto pela Adoção de Boas Práticas Trabalhistas e a permanência dos trabalhadores e trabalhadoras no Bolsa Família foi uma conquista alcançada graças à união dos ministros Luiz Marinho (MTE) e Wellington Dias (MDA), sendo um passo fundamental para a formalização do emprego no setor.

No dia 09 de maio, os ministérios do Trabalho e Emprego (MTE), da Agricultura e Pecuária (MAPA), do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) e a Associação Brasileira das Entidades de Assistência Técnica e Extensão Rural, Pesquisa Agropecuária e Regularização Fundiária (ASBRAER) assinaram compromisso para somar esforços na promoção da adoção de boas práticas trabalhistas e defesa de condições dignas de trabalho na cafeicultura do Brasil.

Firmado pelo Ministério do Trabalho e Emprego em agosto de 2023, o Pacto tem como principal objetivo viabilizar a cooperação entre governo, entidades sindicais de empregadores e trabalhadores para o aperfeiçoamento das condições de trabalho na cafeicultura e promover o trabalho decente por meio de campanhas de orientação e comunicação.

A ampliação do Pacto contou com o apoio de representantes de importantes órgãos e entidades, incluindo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Confederação Nacional dos trabalhadores e as trabalhadoras na Agricultura (Contag), a Confederação Nacional dos trabalhadores e as trabalhadoras Assalariados e Assalariadas Rurais (Contar), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Conselho Nacional do Café (CNC) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).

Algumas entidades representativas não quiseram ser signatárias num primeiro momento. Depois de um trabalho intenso de convencimento, apresentação de vídeos e publicações – inclusive do CNC – o segundo pacto foi ampliado e aprimorado, com a participação de praticamente todas as representações, formalizando o trabalho dos safristas e garantindo a continuidade dos benefícios do programa Bolsa Família.

O Pacto visa:

Promover boas práticas: Campanhas de orientação e comunicação são realizadas para educar tanto empregadores quanto trabalhadores sobre os direitos trabalhistas e a importância da formalização.

Condicionar o combate ao trabalho irregular: O Pacto é uma ferramenta essencial para eliminar práticas como o trabalho análogo à escravidão, promovendo um ambiente de trabalho mais justo e seguro.

Fomentar a cooperação: O acordo incentiva a cooperação entre diversas entidades sindicais de empregadores e trabalhadores, facilitando negociações coletivas e o diálogo social.

Silas Brasileiro, presidente do Conselho Nacional do Café, enfatizou a importância de melhorar a imagem do setor e eliminar práticas nocivas. Ele destacou a necessidade de uma atuação conjunta com o governo e outros parceiros para alcançar um ambiente de trabalho decente e sustentável na cafeicultura.

O ministro do MDA, Paulo Teixeira, reforçou a qualidade do café brasileiro e a importância de combater rigorosamente o trabalho análogo à escravidão, enquanto o ministro do MTE, Luiz Marinho, elogiou a colaboração interministerial que vem ocorrendo, garantindo um trabalho contínuo e efetivo na melhoria das condições laborais.

“A relação entre o aumento do número de empregos formais na cafeicultura e a manutenção do Bolsa Família é um exemplo de como políticas públicas integradas podem criar um ambiente de trabalho mais justo e sustentável. A formalização do emprego garante direitos aos trabalhadores e as trabalhadoras, melhora a imagem do setor e promove o desenvolvimento econômico sustentável. Com o apoio de diversas entidades e ministérios, o setor da cafeicultura pode continuar a crescer, proporcionando benefícios tanto para os trabalhadores e as trabalhadoras quanto para a economia brasileira”, finalizou Silas Brasileiro.

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Contrato Cotação Variação
Março 295,70 + 3,20
Maio 293,15 + 2,90
Julho 288,55 + 2,25
Contrato Cotação Variação
Janeiro 4.787 - 11
Março 4.732 - 10
Maio 4.6958 - 16
Contrato Cotação Variação
Dezembro 371,30 +11,85
Março 368,45 +13,50
Maio 345,30 0
Contrato Cotação Variação
Dólar 5,8110 + 0,74
Euro 6,0960 - 0,24
Ptax 5,8139 + 0,69
  • Varginha
    Descrição Valor
    Safra 23/24 20% R$ 1950,00
    Peneira 15/16 R$ 2030,00
    Moka R$ 2010,00
    Duro/riado/rio R$ 1680,00
  • Três Pontas
    Descrição Valor
    Peneira 14/15 R$ 2030,00
    Safra 23/24 15% R$ 1960,00
    Certificado 15% R$ 2000,00
    600 defeitos R$ 1670,00
  • Franca
    Descrição Valor
    Safra 23/24 20% R$ 1950,00
    Duro/Riado 15% R$ 1770,00
    Cereja 20% R$ 1980,00
    Safra 23/24 15% R$ 1960,00
  • Patrocínio
    Descrição Valor
    Safra 23/24 15% R$ 1960,00
    Safra 23/24 25% R$ 1940,00
    Peneira 17/18 R$ 2150,00
    Variação R$ 1980,00
  • Garça
    Descrição Valor
    Safra 23/24 20% R$ 1950,00
    Safra 23/24 30% R$ 1930,00
    Duro/Riado 20% R$ 1630,00
    Escolha kg/apro R$ 20,80
  • Guaxupé
    Descrição Valor
    Safra 23/24 15% R$ 1960,00
    Safra 23/24 25% R$ 1940,00
    Duro/riado 25% R$ 1720,00
    600 defeitos R$ 1670,00
  • Indicadores
    Descrição Valor
    Conilon/Vietnã R$ 1567,00
    Cepea Arábica R$ 1813,10
    Cepea Conilon R$ 1556,36
    Agnocafé 23/24 R$ 1960,00
  • Linhares
    Descrição Valor
    Conilon T. 6 R$ 1610,00
    Conilon T. 7 R$ 1600,00
    Conilon T. 7/8 R$ 1590,00