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Relatório dos traders reflete fortíssimo desequilíbrio entre oferta e consumo


Por José Roberto Marques da Costa

" As cotações do café na ICE Futures US e na ICE Europe subiram forte esta semana, oscilando com intensidade e rapidez todos os dias, desorientando operadores e analistas, encerrando mais uma semana de ganhos expressivos" disse Eduardo Carvallhaes.

Com volume de 11.859 lotes, o setembro em Londres fechou em alta de US$ 41 a tonelada a US$ 4.617/t, variando US$ 166, de US$ 4.472/t a US$ 4.638/t, não tendo força para romper o primeiro suporte do dia em 4.468/t e a primeira resistência em US$ 4.683/t. Na semana variou US$ 493, de US$ 4.188/t a US$ 4.681/t, novo recorde histórico  

Com volume de 41.009 lotes, o café arábica de setembro teve alta de 3,90 cents fechando a 248,75 cents,  variando 8,50 cents de 241,20 cents a 249,90 cents, não tendo força para romper o primeiro suporte em 239,83 cents e a primeira resistência em 252,58 cents. Na semana variou de 25,50 cents de 229,80 cents a 255,30 cents, acumulando alta de 19,80 cents.  Durante o mês de junho e primeira semana de julho, setembro teve forte suporte no nível de 223,00 cents e nesta semana o forte suporte teve expressiva alta de 20,00 cents, no topo da banda de Bollinger dos 50 dias em 243,00 cents.

Graficamente a semana foi muito positiva, tendo ultrapassado indicador básico, em 236,40 cents, que a Agnocafé considerava o "divisor de água", rompeu o topo da banda de Bollinger dos 50 dias em 243,00 cents, avançou acima de 252,00 cents e ultrapassando 255,00 cents, pedrificando um target no nível de 270,00 cents no curto prazo.  

 Sobre a forte alta na quinta-feira nas três primeiras horas do pregão com café arábica ultrapassando 255,00 cents e café robusta US$ 4.680/t, o analista do Vietnã Nguyen Quang Binh disse que foi apenas a expectativa de redução das taxas de juros, os traders financeiros empurraram os preços da duas bolsa de café para níveis elevados antes de anunciarem a surpresa da deflação americana.  Como resultado, devido à falta de oferta, o preço subiu acentuadamente, os participantes disseram que foi a turbulência psicológica dos especuladores financeiros sobre um desejo "prestes a tornar-se realidade" que empurrou o preço acima de tudo.

Com a forte valorização de setembro no período de uma semana, passando de 227,30 cents a 249,95 cents, alta acumulada de 22,65 cents, o relatório da CFTC referente a 09 de julho mostra os grandes fundos com recorde histórico de posições compradas ultrapassando o recorde anterior do dia 20 de agosto de 2021 (61.451 lotes) e um das menores posições vendidas dos últimos anos dos grandes investidores.

Segundo os números apresentados, levando-se em consideração apenas as posições futuras os grandes fundos possuíam 50.902 posições líquidas compradas, sendo 63.892 posições compradas e 12.990 posições vendidas. No relatório anterior, eles tinham 44.821 posições líquidas compradas sendo 59.482 posições compradas e 14.661 posições vendidas.  As empresas comerciais aumentaram suas posições líquidas vendidas para 103.307 posições líquidas vendidas, sendo 57.899 posições compradas e 12.990 vendidas). Em resumo 83,1% dos grandes investidores apostam na alta e 16,9% apostam na baixa

A grande maioria dos  produtores não percebe a importância  dos números dos traders, mas o mercado está ficando "muito assustado" com os últimos números destes relatórios semanais, principalmente o de ontem onde mostra os grandes investidores próximo a 64 mil lotes comprados, novo recorde histórico. Este número ultrapassou em mais de 2 mil lotes o recorde anterior que foi algumas semanas depois da geadas de julho de 2021. Na época, este números foi o reflexo de geadas nas principais regiões de café que foi considerada de moderada a forte, agora, este números estão refletindo uma geada com maior forte intensidade,

Na realidade, os números estão refletindo a forte queda de produção nos dois principais produtores mundiais de café que deve provocar futuramente fortíssimo desequilíbrio entre oferta e consumo, que começou a ser notada pelos grandes investidores a 9 meses atrás. No começo de novembro do ano passado, quando dezembro estava operando no nível de 168 cents, os grandes fundos começara a inverter suas posições líquidas vendidas para comprada. Segundo os números do dia 31 de outubro, os grandes fundos possuíam 2.327 posições líquidas compradas sendo 30.930 posições compradas e 28.603 posições vendidas. Depois de 9 meses, aumentaram em 106% suas posições compradas e diminuíram em 54% suas posições vendidas.  

Nos 25 anos acompanhando diariamente tudo que acontece com o café, com informações de todos os setores do mercado, nunca presencie um ambiente tão nervoso, tenso e negativo entre os comerciais diante uma nova realidade de safra jamais imaginado pelos mais pessimista do mercado. Devido à forte escassez de oferta em função a forte quebra de safra e anunciando mais altas até 2025, Giuseppe Lavazza desabafou nesta semana “nunca vimos algo assim na história do nosso setor”

Com a safra 2024/2025, bem abaixo da expectativa devido ao clima no Brasil e Vietnã, insuficiente para atender a demanda mundial nos próximos anos, os grandes investidores "tubarões" começaram alguns meses atrás a sentir "cheiro de sangue" e devem continuar investindo nas duas bolsas. O relatório dos traders de hoje mostram os grandes investidores com recorde histórico de posições compradas e uma das mais baixas posições vendidas dos últimos anos. 

Com o forte desequilíbrio entre oferta de demanda, podendo ser o maior da história, a tendência será continuidade da evolução dos preços do arábica e robusta com está indicado todos os gráficos técnicos. Para honrar seus futuros compromissos já assumidos, os comerciais devem passar por momentos terríveis, vão ter que cobrir suas posições nas bolsas, terão desembolsar bilhões de dólares provocando forte prejuízo no curto, médio e longo prazo. O atual momento entre os comerciais está sendo um "ambiente de velório".       

Antecipando a forte volatilidade nos futuros pregões em NY, para sua garantia, a ICE Markets Exchange  fez seu primeiro aumento de margem de garantia de certos contratos futuros de café arábica de até 11,40% e exigência de margem inicial para os contratos futuros de café arábica marcou um aumento de 10,45%. Antes deste aumento a margem por contrato ( 283 sacas ) estava em US$ 6.000, agora passou para US$ 6.684. Não está descartado novos aumentos nos próximo meses.

Giuseppe Lavazza, presidente da torrefadora de café Luigi Lavazza SpA disse a Bloomberg que  os preços do café continuarão subindo até meados de 2025 devido à escassez de oferta nos principais produtores com as expectativas de outra queda na produção no Vietnã. A colheita ruim deste ano fez com que os torrefadores pagassem até US$ 1.000 a mais pelos preços futuros dos grãos do Vietnã. Os contratos futuros da variedade subiram cerca de 60% este ano, atingindo uma nova máxima histórica nesta semana de US$ 4.681 por tonelada. Preocupações sobre a próxima colheita estão aumentando os temores sobre o fornecimento depois que o clima quente e seco no Vietnã danificou os cafeeiros no início deste ano, ele desabafou  “Nunca vimos algo assim na história do nosso setor”

Na análise da Agnocafé publicada no dia 28 de maio, quando a bolsa de NY estava operando entre 225 cents a 230 cents, o clima nos bastidores no Seminário Internacional de Café, em Santos foi muito tenso, todos participantes comentando a nova realidade totalmente diferente dos anos anteriores. Os traders e torrefadores internacionais preocupados em cobrir posições futuras rolagens diante das projeções de safras bem abaixo do estimado. Os comerciais expressaram para a mídia o pequeno tamanho dos "grãos de café" desta safra e argumentando começo colheita,  que "ainda é cedo" para definir o tamanho safra, esperando que aconteça "um milagre" nos próximos meses para aumentar o tamanho do grãos. Para a Agnocafé, um fonte definiu em duas palavras o ambiente no Seminário Internacional de Café  como " Ambiente de Velório"

Depois de 45 dias, segundo informações vários engenheiros agrônomos das principais regiões de café do Brasil obtidas pela Agnocafé de engenheiros agrônomos das principais regiões de café do Brasil, a quebra de safra está precificado em 20% devido ao baixo rendimento depois do beneficiamento ante as últimas estimativas. A Conab estimou em 58,81 milhões de sacas e a USDA  em 69,90 milhões de sacas, com esta queda a produção brasileira da safra 2024/25 deve ficar entre 47,05 a 55,92 milhões de sacas, média de 51,50 milhões de sacas, insuficiente mercado interno e manter uma exportação acima de 3 milhões de sacas até a entrada da safra do próximo ano.  Além pouco estoque de café no mercado interno do Vietnã, a prolongada seca deste do mês fevereiro nas principais regiões de café deve afetar profundamente a safra deste ano, com a baixa rentabilidade e grãos miúdos. A USDA estimou em 29 milhões a sacas e pelas últimas informações dos produtores do Vietnã deve ficar entre  20 a 21 milhões de sacas.  

Até o ano passado a "briga" de informações entre vários setores do mercado se concentrava no tamanho da safra brasileira de café arábica e conilon, mas este ano o foco mudou completamente, a "briga" se concentra no tamanho da  porcentagem da queda de rendimento, os números variam absurdamente entre 5% a 35%. Segundo pesquisa da Agnocafé com dezenas de engenheiros agrônomos das principais regiões produtores a queda média deve ficar em 20%. Em matéria da agência Reuters, nenhum dos entrevistados falou o volume de produção, mas todos mencionam a tamanho da queda de rendimento. Veja abaixo a matéria

" A colheita de café no Brasil, progrediu mais rapidamente do que o normal este ano, atingindo cerca de 60% para os campos de arábica e cerca de 80% para as áreas de robusta, uma vez que os rendimentos relatados permaneceram menores do que o esperado. Segundo analistas e agrônomos, o clima mais seco do que o normal e as temperaturas acima da média levaram a um trabalho de campo mais rápido, ao mesmo tempo que prejudicam a saúde das plantas, o que tornará a colheita final menor do que o previsto.

O grupo exportador brasileiro Cecafé disse que o consenso do mercado é de uma safra de robusta 10% menor do que se pensava inicialmente, enquanto a produção de arábica poderia ser 5% menor. A consultoria Safras & Mercado disse que pode reduzir sua estimativa para o robusta entre 8% e 14%. Não forneceu uma visão para o arábica, embora os tamanhos reconhecidos dos grãos sejam pequenos. "Não há mais dúvidas de que há problemas. O que as pessoas discutem agora é o quão grande é. Vai depender da região", disse o corretor brasileiro Eduardo Carvalhaes.

Pelo menos dois sindicatos de agricultores divulgaram declarações sobre deficiências de produção. O Sindicato Rural de Jaguaré, no estado produtor de robusta do Espírito Santo, disse que a produção local pode cair até 35%. Outro sindicato de Garça, no interior de São Paulo, estimou perdas em torno de 30%. Os comerciantes geralmente consideram exageradas as declarações de grupos ligados aos agricultores.

Um corretor no estado de Minas Gerais disse que o tamanho dos grãos melhorou recentemente à medida que a colheita avançava, mas os preços premium para grãos grandes e de alta qualidade estão muito altos no momento. “Será crucial monitorar a situação nas próximas semanas”, disse o Rabobank. Os cafeeiros nas terras altas sofreram menos, mas as culturas em altitudes mais baixas enfrentaram o aumento do calor, por isso os grãos não cresceram bem, disse o agrônomo Jonas Ferraresso, que assessora diversas fazendas nos estados de São Paulo e Minas Gerais. Ele acredita que as perdas globais para o arábica poderão ficar em torno de 10%."

Segundo dados do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), até dia 12 de julho, os embarques brasileiros do mês totalizaram 1.243.144 sacas (média diária de 103.595 sacas), alta de 11%, sendo 827.851 sacas de café arábica, 294.674 sacas de café conillon e 120.618 sacas de café solúvel. Os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque de julho totalizavam 1.718.117 sacas, alta de 14,2%, sendo 1.075.276 sacas de arábica, 464.143 sacas de conillon e 178.693 sacas de solúvel. Pela projeções da média diária tudo indica exportação de 3,730 milhões de sacas em julho.

Mercado interno

O indicador de café do arábica da safra 23/24 da Agnocafé com 15% fica em R$ 1.540,00, alta de 1,31% ( + R$ 20,00 ) nesta sexta-feira (12) e café livre a R$ 1.520,00. No mês acumula alta de R$ 70,00, durante o ano 2024 teve alta de R$ 505,00 e em dólar fica em US$ 283,55. O peneira 17/18 pronto para embarque R$ 1.670,00, cereja a R$ 1.560,00, café certificado a R$ 1.570,00. O indicador para café com 10% a R$ 1.550,000, 20% a R$ 1.530,00, com 25% a R$ 1.520,00 com 30% a R$ 1.510,00.  Para os café de baixa qualidade Duro/riado R$ 1.430,00, duro/riado/rio, R$ 1.400,00, rio a R$ 1.340,00 com 15%. Café duro para consumo a R$ 1.300,00 repasse de beneficiamento a R$ 1.350,00  e riado a R$ 1.290,00 e escolha fica em R$ 19,00 o quilo de aproveitamento.

Escassez prolongada leva o robusta a níveis históricos

Os preços do café no Vietnã subiram ligeiramente, com as atividades comerciais paralisadas devido à escassez prolongada de grãos robusta, enquanto os preços na Indonésia caíram esta semana em meio aos altos preços de Londres, disseram traders na quinta-feira. Os agricultores do Planalto Central, a maior área de cultivo de café do Vietnã, estavam vendendo grãos por 127.000-127.700 dong (US$ 5,00-US$ 5,02) o kg.

“Os preços domésticos subiram após um aumento no mercado global devido a embarques menores do Vietnã”, disse um trader baseado no cinturão do café. “A atividade está muito morna agora e permanecerá assim até pelo menos o início de novembro. Somente aqueles que têm que cumprir seus contratos comprarão a esse preço altíssimo atual.”  Outro trader baseado na mesma área disse que as condições climáticas atuais eram favoráveis ​​para o crescimento das cerejas de café.

Os traders ofereceram 5% de robusta preto e quebrado grau 2 a um prêmio de US$ 600 por tonelada para o contrato de setembro. Na Indonésia, os grãos de robusta Sumatra foram oferecidos a um prêmio de US$ 750 por tonelada para o contrato de agosto, US$ 200 a menos que na semana passada, disse um trader. Outro trader citou um prêmio de US$ 770 por tonelada para o contrato de setembro, abaixo do prêmio de US$ 950 da semana passada, acrescentando que os preços estavam bastante voláteis.

As exportações de café do Vietnã provavelmente permanecerão baixas até o final do ano, colocando mais pressão sobre os preços que subiram quase dois terços em 2024. A seca pesou na produção da nação do Sudeste Asiático, e há também a ameaça de que o padrão climático La Niña, que normalmente traz mais chuvas para lá, possa prejudicar ainda mais a produção quando provavelmente ocorrer no final do ano.

Isso corre o risco de agravar os suprimentos globais apertados que recentemente fizeram um indicador de robusta subir para o nível mais alto desde a década de 1970. Uma recuperação significativa nos suprimentos pode não acontecer até dezembro, disse Thai Nhu Hiep, diretor da exportadora Vinh Hiep Co e vice-chefe da associação nacional de café do Vietnã. Pode haver muita chuva de La Niña durante o período de coleta de frutas, então é improvável que a colheita seja tranquila, disse ele.

A produção na nova temporada, que começa em outubro, pode cair 5% para 1,56 milhão de toneladas por causa da seca anterior, de acordo com a estimativa mediana de quatro comerciantes e exportadores pesquisados ​​pela Bloomberg . Embora as chuvas tenham aumentado recentemente, a perspectiva de um La Niña agora está causando preocupações. “Os suprimentos do Vietnã estariam em perigo se houvesse um retorno de La Niña”, disse Do Ha Nam, presidente do Intimex Group, o maior exportador de café do Vietnã. “Os fazendeiros deixariam as frutas maduras nas árvores e os comerciantes não teriam grãos para cumprir os compromissos atrasados ​​e novos.” Nam também é vice-presidente da associação de café.

As exportações caíram para 70.202 toneladas em junho, o menor nível para aquele mês desde a temporada 2012-13, de acordo com dados oficiais. Os embarques nos primeiros nove meses da temporada que termina em setembro caíram 11,3% ano a ano. Nos últimos três meses da temporada, as exportações podem ficar em torno de 150.000 toneladas combinadas, de acordo com a pesquisa. Isso seria menos da metade do que o Vietnã exportou no período nos últimos cinco anos.

Ótimo final de semana a todos


Comentarios

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Data: 13/07/2024 22:12 Nome do Usuário: Wellington
Comentário: Uma dúvida, USDA só faz estimativa de safra do Brasil? Divulgam o que acham, ninguém contesta. Estimativa de safra do Vietnã parece que só eles divulgam porque?
Data: 13/07/2024 10:12 Nome do Usuário: carlos
Comentário: sou de Manhuaçu-mg, teve um pouco de quebra no inicio da colheita , pois produtor antecipou , porem agora é bem satisfatório sem novidades, acredito que ha um pouco de TERRORISMO no mercado . ACHO.
Data: 13/07/2024 08:59 Nome do Usuário: Paulo jose
Comentário: Nao sei o rendimento de outras regioes,mas aminha regiao,matas.de minas,a quebra é de 20 a 25%,com relato de alguns pontos isolados q chega a 40 e 50%,aqui 80%colhida,90%vendida,de 900 a 1300 a saca
Contrato Cotação Variação
Dezembro 236,00 - 8,20
Março 234,55 - 8,10
Maio 232,90 - 7,80
Contrato Cotação Variação
Novembro 4.770 - 141
Janeiro 4.529 - 129
Março 4.371 - 128
Contrato Cotação Variação
Dezembro 291,30 - 4,70
Março 289,00 - 6,80
Maio 283,85 -10,30
Contrato Cotação Variação
Dólar 5,5900 + 0,34
Euro 6,1980 + 0,19
Ptax 5,5702 - 0,62
  • Varginha
    Descrição Valor
    Moka R$ 1570,00
    Safra 23/24 20% R$ 1480,00
    Peneira 15/16 R$ 1550,00
    Duro/riado/rio R$ 1310,00
  • Três Pontas
    Descrição Valor
    Peneira 17/18 R$ 1640,00
    Safra 23/24 15% R$ 1490,00
    Certificado 15% R$ 1520,00
    Duro/riado/rio R$ 1310,00
  • Franca
    Descrição Valor
    Cereja 20% R$ 1510,00
    Safra 23/24 15% R$ 1490,00
    Safra 23/24 20% R$ 1480,00
    Duro/Riado 15% R$ 1360,00
  • Patrocínio
    Descrição Valor
    Safra 23/24 15% R$ 1490,00
    Safra 23/24 25% R$ 1470,00
    Peneira 17/18 R$ 1640,00
    Variação R$ 1540,00
  • Garça
    Descrição Valor
    Safra 23/24 20% R$ 1480,00
    Safra 23/24 30% R$ 1460,00
    Duro/Riado 20% R$ 1350,00
    Escolha kg/apro R$ 17,00
  • Guaxupé
    Descrição Valor
    Safra 23/24 15% R$ 1490,00
    Safra 23/24 25% R$ 1470,00
    Duro/riado 25% R$ 1350,00
    Rio com 20% R$ 1280,00
  • Indicadores
    Descrição Valor
    Conilon/Vietnã R$ 1648,78
    Cepea Arábica R$ 1413,70
    Cepea Conilon R$ 1465,60
    Agnocafé 23/24 R$ 1490,00
  • Linhares
    Descrição Valor
    Conilon T. 7/8 R$ 1440,00
    Conilon T. 6 R$ 1460,00
    Conilon T. 7 R$ 1450,00