Com bom volume de negócios de 62.616 lotes em NY, 22.727 lotes a mais que quinta-feira, o contrato de dezembro fecha em queda de 2,95 cents a 242,95 cents, nenor nível desde 09 se setembro, acumulando queda de 5,50 cents na semana, variando 7,95 cents, de 241,30 cents a 249,25 cents, rompendo dois suportes do dia em 243,67 cents e 241,43 cents. Em outubbro variou 28,10 cents de 243,35 cents a 271,45 cents, acumulando perda 24,35 cents. Em Londres, o volume atingiu 13.695 lotes, 6.029 lotes a mais que quinta-feira, o contrato de janeiro teve queda US$ 90 a tonelada, fechando a US$ 4.279/t, menor nível desde 19 de agosto, acumulando queda de US$ 132 na semana, variando US$ 145, de US$ 4.260/t a US$ 4.405/t. No mês de outubro variou de US$ 1.215, de US$ 4.296/t a US$ 5.511/t, acumulando no mês de outubro perda de US$ 1.129 a tonelada.
O diferencial de preço entre as duas bolsa com arábica em março e robusta em janeiro continua aumentando atingindo nesta sexta-feira 48,17 cents ante ao 0,20 cents no começo de setembro quando Londres atingiu o nível histórico de US$ 5.500/t. O forte volume desta sexta-feira vem da antecipando suas rolagens de posições dos investidores com os contratos abertos em março começando a superar o dezembro.
O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (1º) vendido a R$ 5,87, com alta de R$ 0,106 (+1,53%). A cotação iniciou o dia em baixa, caindo para R$ 5,76 pouco antes das 10h, mas disparou após a abertura do mercado norte-americano, até fechar próxima da máxima do dia. A moeda norte-americana está no maior nível desde 13 de maio de 2020, quando tinha fechado em R$ 5,90. Com o desempenho desta sexta-feira, o dólar acumula alta de 6,13% desde o fim de setembro. Em 2024, a divisa acumula alta de 20,95%.
O relatório da CFTC referente a 29 de outubro mostram que os grandes fundos diminuíram suas posições compradas ( - 2.576 lotes ) e diminuíram suas posições vendidas (- 1.909 lotes), menor nível de posições vendidas da história, neste período a variação de dezembro passou de 249,85 cents a 248,10 cents, queda de 1,75 cents. Os dados da CFTC (Commodity Futures Trading Commission) mostraram queda de 1,72% nas posições líquidas compradas dos grandes fundos. Segundo os números apresentados, levando-se em consideração apenas as posições futuras os grandes fundos possuíam 38.064 posições líquidas compradas, sendo 47.882 posições compradas e 9.818 posições vendidas no último dia 28. No relatório anterior, referente a 22 de outubro, eles tinham 38.731 posições líquidas compradas sendo 50.458 posições compradas e 11.727 posições vendidas. No resumo, 83% acreditam e alta e 17 em baixa.
Os cafezais e várias regiões registraram boas floradas em outubro com a chegada de chuvas volumosas, mas a questão que fica para a safra de 2025 é sobre parcela dos "chumbinhos" que vão se transformar em grãos após um longo período de déficit hídrico. "Foi uma florada concentrada e grande, boa florada, mas, como diziam os antigos, flor não é café com as temperaturas elevadas durante o inverno em meio ao tempo seco, o que depauperou as árvores e trouxe mais dúvidas sobre o pegamento das flores e dos frutos. As lavouras que estão "bem vestidas, enfolhadas", deverão ter "bom pegamento, o que não acontecerá com as "mais depauperadas". Por isso, é "cedo" para estimar a safra 2025" disse Carlos Augusto Rodrigues de Melo, presidente da Cooxupé.
Para o pesquisador da Fundação Procafé José Braz Matiello, " houve uma boa floração, porque o período seco induz as gemas florais. Porém o grande problema é que o período de seca foi agravado pelas temperaturas maiores, as plantas desfolharam muito, muita ramagem sem folha até secou. Por conta da falta de "reservas" das plantas desfolhadas, boa parte dos frutos vai ser descartado, para que as árvores possam reformar suas folhagens, o que resultará em queda significativa da produção nas áreas mais afetadas, de "20% a 30% do que seria uma safra normal".
O consultor técnico da cooperativa dos cafeicultores da região (Expocacer), Fernando Couto de Araújo, " no Cerrado Mineiro, o longo período seco e o déficit hídrico de 300 mm em várias regiões devem resultar em "baixo índice de pegamento da florada comparado a outros anos. As altas infestações de pragas e doenças, que colaboraram para "alto nível de desfolha" em lavouras sem irrigação e a inviabilidade dos botões florais. Dessa forma, a safra do ano que vem ficará abaixo do potencial. Era natural e esperada uma produção de safra alta em 2025 bem acima da produção colhida em 2024... mas podemos afirmar que a safra a ser colhida em 2025 na região do Cerrado Mineiro não deve ser muito maior do que a última safra colhida em 2024".
Segundo Luiz Carlos Bastianello, presidente da Cooabriel, " o Espírito Santo, produtores viram duas floradas, sendo uma em outubro "muito boa. A expectativa, com o retorno das chuvas, é de safra regular, se o clima contribuir daqui para diante. Mas em qualidade é uma interrogação e na primeira florada, ao final de julho, que pode trazer dificuldades para uma colheita com maturação uniforme. Mas não é uma coisa certa, pode ser que neste tempo a segunda florada também evolua a ponto de acompanhar o desenvolvimento da primeira. Muito prematuro falar em volume ainda, vamos aguardar."
A Agnocafé vem alertando o mercado a várias semanas, sobre o alto volume de cafezais que estão sendo podado e esqueletado. A especialista em café norte-americana Judith Ganes em seu artigo desta semana deu enfase que volume de poda é muito pesado em relação ao normal. Os produtores estão a constatar que a frutificação é limitada e a tomar decisões tardias de esqueletizar ou mesmo desbastar as árvores num caso mais extremo. Eles estão agora esqueletizando para obter os biomas dos ramos e folhas e dos tocos das árvores. Embora já existam consideravelmente mais árvores esqueletizadas, muitos prodtudores estão à espera de ver as condições com chuvas fortes a cair agora ou não têm fundos para esqueletizar, embora fosse melhor fazê-lo.
Além da poda nos cafezais que deve refletir na queda de safra de 2025, o apetite do mercado internacional por café do Brasil está sendo impressionante, os números extraordinário das exportações brasilera dos últimos meses, mostral que em 2024 deve atingir 51,7 milhões de sacas, 72% a mais que em 2023. Nesta semana, começa a surgir outro preocupação em vários setores do mercado, o Brasil terá café suficiente para atender o "apetite insaciável " do mercado internacional e o consumo interno até a entrada da safra 2025
Segundo dados do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), até dia 01 novembro, os embarques referente ao mês de outubro totalizaram 4.616.030 sacas (média diária de 144.250), alta de 3,6%, sendo 3.471.818 sacas de café arábica, 818.667 sacas de café conillon e 325.545 sacas de café solúvel.Os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque de outubro totalizavam 5.030.319 sacas, alta de 7,9%, sendo 3.717.642 sacas de arábica, 970.306 sacas de conillon e 325.545 sacas de solúvel. Em relação aos embarques, na quinta-feira, a alta foi de 337 mil sacas, novo recorde histórico diário e a projeção pela média diária da Cecafé, indica que em outubro deve ser exportada 5,2 milhões de sacas, alta de 11,6%
Ao analisar o mercado de café tendo como base os números da Cecafé, principalmente da performance das exportações das últimas semans, nunca imginado pelo mais otimista analista de mercado, lembro da citação de Hamlet, “Há algo de podre no reino da Dinamarca”. Os números brasileiros de todas a agencias de mercado de café não fecham as contas, há uma lacuna 35 milhões de sacas. O mercado começa a percebeu um outro grande problema e com uma pergunda valendo milhões de dólares. " Brasil terá café para atender o mercado até a entrada da safra 2025? Mudando a citação de Hamlet, "Há algo de podre no mercado brasileiro de café"
Pelas projeções da Cecafé nos primeiros quatro meses do ano safra 2024/25, os envios do produto ao exterior totalizam 17,10 milhões de sacas e no acumulado de janeiro a outubro deste ano, o Brasil vai ter novo recorde e atingir 41,528 milhões de sacas, crescimento de 35,6% em relação aos 30,624 milhões registrados nos dez primeiros meses de 2023. Pela nova projeção de 2024 indica que atingir 51,7 milhões de sacas, alta de 72% ante as 30,2 milhões de sacas em 2023.
Pelas últimas projeções com base nos dados da Cecafé e Abic, em 2024, Brasil deve exportar 51,7 milhões de sacas de café e mais 22 milhões de sacas do consumo interno, que representa 73,7 milhões de sacas, mantendo exportação em média mensal de 4 milhões de sacas, até a entrada da próxima safra serão necessário 24 milhões de sacas e mais 11 milhões do consumo interno que representa 35 milhões de sacas.
Refazendo os cálculo com exportação de 3 milhões de sacas por mês serão necessária 18 milhões de sacas e mais 11 milhões do consumo interno que representa 29 milhões de sacas. Projetando para exportação mensal de 4 milhões, de janeiro de 2024 a junho de 2025 serão necessário 110,7 milhões de sacas e projeção de 3 milhões de sacas a média mensal serão necessário 102,7 milhões de sacas. Pelas estimativas, a safra de 2024, varia de 55 milhões pela menor estimativa a 70 milhões pela maior, a conclusão que os números não fecham, só fecham mesmo se os estoques remanescente forem no mínimo de 35 milhões de sacas.
Segunda maior rede de café da China aspira derrubar Starbucks
Segundo a TLD, atualmente, a Cotti Coffee, segunda maior rede de café da China e patrocinadora da seleção da Argentina, está presente em 28 países e territórios, principalmente por meio de franquias. Esta marca afirma ser a 4ª maior cadeia de café do mundo, depois da Starbucks, Luckin Coffee e Dunkin. A Cotti Coffee lançou um novo plano ambicioso, aumentando o número total de lojas de 10.000 para 50.000 até o final de 2025. Se este plano for implementado, a Cotti Coffee pode se tornar a maior rede de café do mundo. o mundo.
Segundo Cotti, esse objetivo será concretizado por meio do modelo de balcão de café em lojas de conveniência, lojas de alimentos e bebidas e também em grandes espaços varejistas com grande número de clientes. A marca informou ainda que assinou contratos com mais de 50 marcas de varejo, alimentos e bebidas e lojas de conveniência para atender a essa iniciativa. Nos últimos 2 anos, a Luckin Coffee, a principal rede de café da China, com mais de 20.000 lojas, competiu ferozmente com a Cotti Coffee e atraiu muita atenção. O facto de ambas as principais cadeias de café da China competirem continuamente e ferozmente no mercado está relacionado com o contexto em que ambas foram fundadas.
Na semana passada, a Cotti Coffee, segunda maior cadeia de café da China, celebrou o seu segundo aniversário anunciando a abertura da sua 10.000ª loja em Doha (Qatar). Segundo a TLD, atualmente, a Cotti Coffee, segunda maior rede de café da China, está presente em 28 países e territórios, principalmente por meio de franquias. Esta marca afirma ser a 4ª maior cadeia de café do mundo, depois da Starbucks, Luckin Coffee e Dunkin. A Cotti Coffee lançou um novo plano ambicioso, aumentando o número total de lojas de 10.000 para 50.000 até o final de 2025. Se este plano for implementado, a Cotti Coffee pode se tornar a maior rede de café do mundo. o mundo.
Segundo Cotti, esse objetivo será concretizado por meio do modelo de balcão de café em lojas de conveniência, lojas de alimentos e bebidas e também em grandes espaços varejistas com grande número de clientes. A marca informou ainda que assinou contratos com mais de 50 marcas de varejo, alimentos e bebidas e lojas de conveniência para atender a essa iniciativa. Nos últimos 2 anos, a Luckin Coffee, a principal rede de café da China, com mais de 20.000 lojas, competiu ferozmente com a Cotti Coffee e atraiu muita atenção. O facto de ambas as principais cadeias de café da China competirem continuamente e ferozmente no mercado está relacionado com o contexto em que ambas foram fundadas.
Em outubro de 2022, a Cotti Coffee foi fundada por Charles Zhengyao Lu e Jenny Zhiya Qian. Entre eles, Jenny Zhiya Qian foi a fundadora e CEO e o Sr. Charles Zhengyao Lu costumava ser o presidente da Luckin Coffee. No entanto, ambos foram demitidos do conselho de administração da Luckin Coffee após o escândalo de falsificação de dados comerciais da empresa. Pelas razões acima expostas, desde o seu lançamento, a Cotti Coffee tornou-se um concorrente “formidável” da rede Luckin Coffee. Embora as ações de Luckin estivessem listadas, Cotti encontrou muitos obstáculos na mobilização de capital dos investidores. Isto está relacionado com o escândalo anterior de fabricação de dados dos dois cofundadores da marca Cotti Coffee.
Portanto, a Cotti deve construir continuamente a confiança dos parceiros franqueados, bem como dos investidores, para a expansão da rede. A segunda maior rede de café da China também fez o mesmo com os fornecedores para convencê-los a estender as condições de pagamento. Luckin tentou quebrar essa confiança. Assim, se uma filial da Cotti Coffee estiver localizada perto de uma loja Luckin, os clientes da Luckin receberão regularmente um cupom de desconto de US$ 1,30, enquanto outras filiais não possuem esse programa.Essa estratégia é uma tentativa de “sufocar” os franqueados da Cotti. No entanto, até agora, Cotti ainda conseguiu resistir à pressão competitiva de Luckin e do mercado.
Em uma carta marcando seu segundo aniversário, a CEO da Cotti Coffee, Jenny Zhiya Qian, descreveu as principais conquistas da rede. A marca abriu 10.000 lojas e ficou em 4º lugar globalmente, com operações abrangendo 28 países e regiões. Além disso, os lucros da empresa melhoraram, com 97% das sucursais a registarem continuamente um crescimento positivo nos últimos 5 meses e a taxa de encerramento de apenas 3,6% nos últimos 2 anos. Além disso, a instalação da cadeia de abastecimento global na província de Anhui (China) entrou em operação, ajudando a marca a reduzir alguns custos, ao mesmo tempo que garante a qualidade do produto e o fornecimento estável. Para as marcas, o foco principal que precisa ser perseguido são as principais necessidades dos clientes. Nesse sentido, a Cotti Coffee trouxe o slogan “Café delicioso vem com ingredientes de qualidade” e também alterou a logomarca da marca para ser mais jovial e estilosa.
Data: 03/11/2024 10:52 Nome do Usuário: Francisco Comentário: Paulo José, aqui no sul de minas, devido a podas e a seca, acho que vou colher 35% do que colhi em 2024. Uma quebra de 65%. Se o clima ajudar.
Data: 03/11/2024 10:43 Nome do Usuário: Francisco Comentário: Agnocafe, no quadrinho de cotações, aqui ao lado, estamos na safra 24/25.
Data: 03/11/2024 10:40 Nome do Usuário: Francisco Comentário: Eu diria que os estoques de passagem, Brasil, foram zerados no mês de julho 24. Se a colheita foi de sessenta e poucas, deve chegar até maio ou junho 25. Começamos a colher em março.
Data: 03/11/2024 10:34 Nome do Usuário: Francisco Comentário: O Sr. misturou os números! 110 m seria de 01.01.24 a 30.06.25. Então o estoque de passagem também teria que ser o de 01.01.24. Que nessa época poderia ser 35 m, sim.
Data: 03/11/2024 08:35 Nome do Usuário: Paulo jose Comentário: Vou falar das minhas lavouras,colhi 3mil sacas ,em 24,lavouras ficaram fracas,ranquei 15 hc e podei 20hc,sobrou 30hc,q devem dar "500"scs,uma diminuicao de 86%,regiao tera media de 70% menos cafe em25
Data: 02/11/2024 22:50 Nome do Usuário: Carlos Comentário: Resumido... Sou produtor e acompanho notícias sobre estoque, exportação, consumo e outros, chequei a conclusão que tudo isso é sem NENHUM FUNDAMENTO ,, tudo não passa de CHUTO METROS KKK