Cafés do Brasil na F1: ação intensifica imagem no mercado internacional
A marca "Cafés do Brasil" foi estampada na Fórmula 1, no Autódromo de Interlagos, durante o Grande Prêmio de São Paulo. A ação é a primeira de um plano estratégico para intensificar a divulgação da imagem da produção de café brasileira a mercados internacionais e a turistas estrangeiros. A Apex Brasil, junto com o Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) estão à frente da coordenação da iniciativa.
Há alguns anos, o setor reclama que não é bem posicionado entre os parceiros comerciais e tem pressionado cooperativas e entidades para buscar estratégias de publicidades que melhorem a 'fama' do café brasileiro, um dos melhores do mundo, mas que não é pago como tal, mencionam produtores.
Só que nos últimos dois anos, esse mercado teve uma repaginação de preços bem atrativa e que deixou o produtor atiçado com a possibilidade de ganhar mais e exportar mais, já que quebras de safra em outras origens produtoras fizeram o Brasil ser ainda mais demandado.
Aproveitando a carona na valorização de preços e no debate internacional sobre práticas regenerativas, entidades do café se juntaram para acelerar a iniciativa. Parte do dinheiro direcionado à imagem do grão, em especial, em eventos de alto padrão, vem dos recursos discriminatórios do Plano Safra, estimados em cerca de R$ 4,5 milhões. A verba destinada passou antes pela aprovação do CDPC, que conta com a participação do Cecafé, por exemplo.
O montante destinado a ações de marketing já está empenhado e outras iniciativas devem ser realizadas já no início de 2025.
O movimento de promoção nos mercados interno e externo é fruto da parceria entre a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), o Conselho Nacional do Café (CNC), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), a Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (ABICS), e a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA).
“Estamos extremamente entusiasmados com a conquista, pois há uma necessidade de investimento em marketing internacional latente e houve um esforço do grupo para viabilização deste patrocínio. O nosso café é o melhor do mundo e precisamos nos posicionar dessa forma. Queremos pavimentar um caminho para o café torrado e reforçar globalmente a qualidade, a sustentabilidade, a rastreabilidade e a diversidade do café nacional", reforça o presidente da Abic, Pavel Cardoso, que esteve no evento.