Café teve seu pico histórico na semana, agora é a vez do cacau
Por José Roberto Marques da Costa
O volume de negócios atingiu 30.274 lotes em NY, 14.355 lotes a menos do que no pregão de quinta-feira e 24.517 a menos que qaurtaa-feira, o contrato de março fechou em queda de 1,75 cents a 319,50 cents, variando de 12,90 cents, na semana a variação média atinge 13,42 ( segunda 19,20 cents, terça 16,15 cents, quarta 10,40 cents e quinta 8,45 cents), uma das maiores volatilidade semanal da bolsa, de 313,19 cents, na abertura do pregão a 326,00 cents, 1,10 cents a mais que a máxima de quinta-feira rompendo o primeiro suporte em 316,83 cents e suprando a primeira resistência em 325,28 cents, acumulando queda de 10,75 cents.
O volume em Londres atingiu 13.924 lotes, 1.659 lotes a mais que quinta-feira, contratos futuros de café robusta em março teve alta de US$ 32, fechando em US$ 5.184/t, variando US$ 1588, US$ 30 a mais que no pregão de quinta-feira, de US$ 5.048/t a US$ 5.236/t, também rompendo o primeiro suporte em US$ 5.064/t nos primeirso 20 minutos de pregão e a primeira resitência em US$ 5.222/t, acumulando na semana alta de US$ 68 a tonelada.
Apesar de toda a forte pressão vendedora pela forte migração do café para o cacau nos últimos três pregões de semana, arábica em NY fechou levemente abaixo do suporte importante no março em NY a 230,00 cents e robusta em Londres acima de US$ 5.000/t. O diferencial entre arábica e robusta caiu para 84,35 cents ante a 87,55 cents da quinta-feira.
Sempre mencionei nas minhas análises de que o relatório traders revela o verdadeiro retrado do mercado do café, e a surpresa foi que a forte variação de 38,65 cents, não foi provocado pelas compras de grandes fundos, que nas últimas semanas se mantém entre 48 a 50 mil lotes compradas e de 10 a 12 mil lotes vendidos, mas pela forte migração de 21.290 novos contratos que migraram de outras commodities para mercado de café atingindo o recorde histórico de 348,35 cents terça-feira. O recorde histórico de posições compradas dos grandes fundos foi 63.517 lotes no dia 9 de julho de 2024 e o recorde histório de posíçoes líquidas compradas foi 50.902 lotes no mesmo dia.
O relatório da CFTC referente a 10 de dezembro mostram que os grandes fundos aumentaram suas posições compradas ( + 439 lotes ) e aumentam suas posições vendidas (+ 237 lotes), neste período a variação de março passou de 295,50 cents a 334,15 cents, alta 38,65 cents. Os dados mostraram alta de 0,52% nas posições líquidas compradas dos grandes fundos. As posições abertas tiveram alta de 8,5% ( 21.290 lotes ), passando 256.527 lotes para 278.217 lotes. Segundo os números apresentados, levando-se em consideração apenas as posições futuras os grandes fundos possuíam 39.247 posições líquidas compradas, sendo 50.837 posições compradas e 11.590 posições vendidas no último dia 02. No relatório anterior, referente a 3 de novembro, eles tinham 39.045 posições líquidas compradas sendo 50.398 posições compradas e 11.353 posições vendidas. No resumo, 81,4% aposta na alta e 18,6% na baixa.
Além da intensa pressão espurgo. provocando volatilidade média desta semana de 13,65 cents que acumula queda de 10,75 cents teve ajuda da migração do que eu chamo de expeculadores de "plantão", que representa 10% dos investidores. gerando aumento de 8,5% dos contratos abertos de março quando atingiu o pico histórico na terça-feira e pela migração na quarta-feira destes expeculadores de "plantão" para o mercado do cacau que é atualmente é a bola da vez. No curto e médio prazo, este expuladores devem retornar o mercado de café com os indicadores técnicos indicando níveis bem acima de 350 cents. Abaixo está análise do mercado de café
Os preços do cacau atingiram novos picos de sete meses e meio nesta sexta-feira, registrando ganhos por cinco semanas consecutivas, já que o mercado continua preocupado com o fato de que a recuperação da oferta nesta temporada não será suficiente para compensar três temporadas de déficit. Os contratos futuros do cacau em Nova York na ICE fecharam em alta de 479 dólares, ou 4,4%, para 11.300 dólares a tonelada métrica. Ganharam 15% esta semana. O contrato está se aproximando do pico recorde de abril de 11.722 dólares, tendo atingido uma máxima de sete meses e meio de 11.365 dólares anteriormente. Os negociantes observaram que o clima na região produtora da África Ocidental tem estado seco ultimamente, pesando sobre as expectativas de produção.
Depois do espurgo das ultimas duas semanas, os contratos abertos de março romperam o nível histórico próximo a 100 mil lotes dois meses antes do começo das rolagens de posições, no começo do mês os contratos abertos de março estavam em 109.680 lotes e atualmente em 99.762 lotes, queda de mais 9.918 lotes ( 9% ) no mês, que representa 2,8 milhões de sacas. A queda de contratos abertos também foi provocada pela migração do café para o cacau.
Segundo a Reuters, os negociantes disseram que o mercado está reavaliando as preocupações com as perspectivas da safra do Brasil, o maior produtor, que, embora reduzida devido à seca deste ano, pode não ser tão ruim quanto se pensava anteriormente. Enquanto isso, as torrefadoras no Brasil estão elevando os preços do café por uma grande margem e os comerciantes esperam que os preços subam em todo o mundo, o que significa que o consumo pode diminuir, especialmente nos países em desenvolvimento.
Segundo a Safras&Mercado, após disparar e atingir uma alta de 50 anos, o café na Bolsa de Valores de Nova York passou por ajustes negativos e está se afastando de seus picos. O motivo do movimento ascendente mais recente foi a divulgação da previsão para a safra de café do Brasil em 2025 pela trading Volcafé, que reduziu a produção brasileira de arábica para 34 milhões de sacas, queda de 11 milhões de sacas em relação a 2024. Em um momento de apreensão sobre a oferta, a divulgação desses dados provocou uma reação desproporcional nos futuros do café, com uma alta acentuada seguida de uma correção negativa, aumentando a volatilidade e gerando ainda mais insegurança entre os participantes do mercado.
O tamanho do corte assustou o mercado. O fato é que os números surpreenderam até os mais pessimistas. As previsões para a safra de arábica do Brasil em 2025 variavam de 41 a 43 milhões de sacas, com os mais pessimistas apontando para 40 milhões de sacas e os mais otimistas ainda acreditando em 44 milhões de sacas. É verdade que alguns produtores já indicavam produção abaixo de 40 milhões, falando em 38 milhões de sacas. Assim, a projeção de 34 milhões de sacas estava muito abaixo do que estava sendo discutido no mercado. E esse foi o motivo da reação desproporcional, que fez com que o café fosse negociado a 348 cents.
Segundo Edaurdo Carvalhães, à medida que o final do ano se aproxima, cresce o número de estimativas privadas que chegam ao mercado, projetando o tamanho da nova safra brasileira de café. Produzidas por traders e exportadores, elas sempre apresentam divergências. Para a safra de 2025, há consenso, de que teremos quebra importante na produção e que o volume a ser colhido ficará bem abaixo do de 2024. Para ele, a próxima safra 2025 foi fortemente prejudicada por seguidos problemas climáticos, mas, só a partir de março próximo, no final do verão, após sabermos o volume de chuvas e as temperaturas atingidas nas regiões cafeeiras do Brasil, teremos números confiáveis sobre a nova safra.
Começa aparecer na mídia, as estimativas da safra de café arábica do Brasil no próximo ano, no mês passado a StoneX fez uma estimativa de 40 milhões de sacas, na segunda-feira a Volcafe estimou em 34,4 milhões de sacas, ontem a TRS by Expana em 43 milhões de sacas, hoje a trader de café Neuman Gruppe GmbH informou que deve chegar a 40 milhões de sacas. Pelas informações que a Agnocafé obteve nas últimas semanas, a produção de arábica não deve passar de 30 milhões de sacas.
O café não é exatamente barato hoje em dia, mas agora está prestes a ficar ainda mais caro, tanto para quem o faz em casa quanto para quem o compra na correria, relata o Wall Street Journal . O custo dos grãos de Arábica subiu para US$ 3,48 por libra nos mercados internacionais de commodities na terça-feira, relata a BBC . É um recorde histórico, ultrapassando o recorde estabelecido em 1977, e marca um aumento de 80% somente neste ano, segundo o Guardian .
Quando os grãos de arábica aumentam de preço, os fabricantes de café às vezes mudam para grãos de robusta menos caros, observa o Journal . No entanto, o preço dos grãos de robusta quase dobrou este ano, atingindo um recorde de quase US$ 5.700 por tonelada a meses atrás, de acordo com o Guardian . O clima severo no Brasil e no Vietnã, dois dos maiores produtores do mundo, são os mais perigosos. “Preocupações com a safra de 2025 no Brasil são o fator principal”, disse Ole Hansen, do Saxo Bank, à BBC. "O país passou pela pior seca em 70 anos durante agosto e setembro, seguido por fortes chuvas em outubro, aumentando os temores de que uma safra de flores pudesse falhar." O Vietnã fez uma combinação semelhante de seca e chuvas fortes.
É uma aposta segura que os consumidores começarão a ver preços mais altos em supermercados e cafeterias no primeiro trimestre do ano novo. No entanto, o Journal observa que os preços das commodities são essencialmente apostas em colheitas futuras — se a próxima safra do Brasil for mais saudável do que o esperado, as variações sombrias podem não se concretizar.
O café é a segunda commodity mais negociada do mundo em volume, depois do petróleo bruto, e sua popularidade está aumentando. Por exemplo, o consumo na China mais que dobrou na última década. "A demanda pela commodity continua alta, enquanto os estoques mantidos por produtores e torrefadores estão em níveis baixos", disse Fernanda Okada, analista de preços de café da S&P Global Commodity Insights. "Espera-se que a tendência de alta nos preços do café persista por algum tempo", acrescentou ela.
Embora nos últimos anos os principais torrefadores de café tenham conseguido absorver os aumentos de preços para manter os clientes satisfeitos e manter a participação de mercado, parece que isso está prestes a mudar, de acordo com Vinh Nguyen, presidente-executivo da Tuan Loc Commodities. Marcas de café como Nestlé e JDE Peet estão se aproximando de um "ponto de inflexão", com planos de aumentar os preços no início de 2025, após anos absorvendo custos mais altos. Eles "levaram o golpe dos preços mais altos da matéria-prima para si mesmos", disse Vinh Nguyen, o presidente-executivo da Tuan Loc Commodities em uma entrevista à BBC.
Em um evento para investidores em novembro, um alto executivo da Nestlé disse que a indústria do café estava enfrentando "tempos difíceis", admitindo que sua empresa teria que ajustar seus preços e tamanhos de embalagens. "Não somos imunes ao preço do café, longe disso", disse David Rennie, chefe de marcas de café da Nestlé.
Os torrefadores planejam repassar os aumentos de preço ao consumidor, já que a escassez de Arábica do Brasil e Robusto do Vietnã deixará o mercado em dificuldades. Aqui nos EUA, já vimos um saco de café de 16 onças se transformar em 12 onças, mas o preço permanece estável. Será mais shrinkflation ou apenas um choque de preço? No final do mês passado, a Nestlé admitiu que sua estratégia para lidar com os altos preços dos grãos seria continuar aumentando e reduzindo o tamanho dos pacotes. Nos supermercados do Reino Unido, o preço do Nescafe Original Instant Coffee aumentou 15% ano a ano, com base em dados do rastreador Key Value Items do The Groce
A Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas (Cocatrel), segunda maior ocoperativa de café do Brasil, recebeu 1,76 milhão de sacas neste ano. Apenas no mês passado, a cooperativa exportou 346.400 sacas de café para 53 países. “Em matéria de vendas, somente esse ano, nós já vendemos 1,9 milhão de sacas. Ou seja, já vendemos o equivalente à produção de 2023 inteira e mais um pouco do estoque que tínhamos”, afirma Jacques Fagundes Miari, presidente do conselho da Cocatrel.
Apesar do aumento de 48% de exportações na Cocatrel em relação a novembro do ano passado, o presidente da cooperativa alega que poucos produtores de café têm lucrado com a alta dos preços, que atingiu a maior cotação em dólar dos últimos 40 anos. “Tem produtores que estão em uma situação muito boa, alguns que estão tentando controlar as suas contas e outros que estão tendo enormes prejuízos. Para a próxima safra, ele já está com um desafio que veio aí de seca e altas temperaturas, uma queda de no mínimo 20% da safra, podendo alcançar números maiores que 30%”, explica.
Tento como base os dados da Cecafé, as projeções dos embarques diário indicam que em dezembro, o Brasil deve exportar 3 milhões de sacas, queda de 36% ante a novembro, que chama a atenção foi a forte queda de 50% nas exportações de arábica em dezembro, cerca de 817 mil sacas a menos que no mesmo período de novembro, reflexo da intensa retração dos produtores brasileiro nas última semanas. Segundo dados do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), até dia 13 de dezembro, os embarques brasileiros do mês totalizaram 1.078.997 sacas (média diária de 83 mil sacas), queda de 49,3%, sendo 832.529 sacas de café arábica ( 817 mil sacas a menos que novembro ), 106.608 sacas de café conillon e 139.860 sacas de café solúvel. Os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque de novembro totalizavam 1.879.826 sacas, queda de 36,5%, sendo 1.302.593 sacas de arábica ( 913 mil sacas a menos que novembro ), 331.055 sacas de conillon e 186.178 sacas de solúvel.
O custo de uma xícara de café pode ficar ainda mais caro no ano que vem, depois que o preço dos grãos atingiu um recorde histórico. Os preços do grão arábica atingiram 348 cents na terça-feira, tendo crescido mais de 80% desde janeiro e superando a máxima anterior registrada em 1977, quando uma geada destruiu a maior parte das safras de café brasileiras. Ele segue os passos dos grãos robusta, que subiram para US$ 5.694 (£ 4.460) por tonelada em novembro, mais que o dobro do preço em agosto do ano passado. Os preços aumentaram em 2024 devido principalmente às mudanças climáticas e às más condições climáticas que prejudicaram a produtividade das safras no Brasil e no Vietnã, os dois maiores produtores de café do mundo.
Os preços do café foram ainda mais impactados pelo aumento do consumo em países com populações de classe média em rápido crescimento, particularmente China e Índia. A produção não acompanhou a crescente demanda global por café, uma situação agravada pelo fato de muitos agricultores vietnamitas terem trocado o plantio de grãos de café pela fruta exótica durian. Conhecido por seu cheiro pungente, estima-se que o durian seja cinco vezes mais lucrativo que o café e ganhou popularidade em toda a China.
Vários setores de café do Vietnã estão passando por uma desaceleração devido à baixa oferta de colheita e ao clima imprevisível. Os agricultores nas Terras Altas Centrais estão relutantes em vender devido ao aumento dos preços locais dos grãos de café, que recentemente atingiram US$ 4,80 a US$ 4,92 por quilo.
Os exportadores estão preocupados com possíveis inadimplências e lucros decrescentes. Os futuros do café robusta para março caíram para US$ 5.101 por tonelada, com descontos aumentando em algumas classificações. Apesar desses desafios, o Departamento de Agricultura dos EUA prevê que a produção de café do Vietnã crescerá para 30,1 milhões de sacas na próxima temporada.
Os grãos robusta Sumatra da Indonésia mudaram de um prêmio de US$ 150 para um desconto de US$ 200, em meio a aumentos de preços preocupantes em Londres. Os investidores devem ficar de olho na dinâmica em evolução e nas oportunidades potenciais nos futuros do café, enquanto o Vietnã enfrenta desafios de produção e pressões de preços.
Os preços do café aumentaram em mais de 50% em média este ano, permitindo que a receita de exportação ultrapassasse potencialmente US$ 5 bilhões pela primeira vez. Do Ha Nam, vice-presidente da Vietnam Coffee and Cocoa Association (VICOFA) e presidente e CEO do Intimex Group, considerou 2024 como um ano especial para o setor do café, já que os preços do café vietnamita atingiram os mais altos do mundo pela primeira vez. O preço de exportação do Robusta, responsável por cerca de 97% da produção de café no país - o maior produtor mundial de Robusta, é maior do que o do Arábica, o que é sem precedentes.
Desde o início do ano, os preços de exportação do café do Vietnã aumentaram continuamente. Em janeiro, o preço era de pouco mais de US$ 3.000 por tonelada, mas subiu para US$ 5.855 por tonelada em outubro. Ele disparou mais de 90% em apenas 10 meses. Os preços de exportação durante os primeiros 11 meses de 2024 foram em média de 4.037 USD por tonelada, um aumento de 56,9% em comparação com o mesmo período em 2023, de acordo com o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural.
Entre janeiro e novembro, o Vietnã embarcou quase 1,2 milhão de toneladas para o exterior, com uma receita de US$ 4,84 bilhões. Embora isso tenha representado uma queda de 15,4% no volume, o valor ainda aumentou 32,8% ano a ano. Alemanha, Itália e Espanha são os três maiores mercados para o café vietnamita. As exportações cresceram em todos os 15 principais mercados, com os aumentos mais significativos observados na Malásia e nas Filipinas - ambos mais que dobrando.
O Vietnã acaba de entrar no ano-safra de café de 2024-2025. Olhando para o ano-safra de 2023-2024, as exportações de café atingiram um novo marco. Apesar de um declínio de mais de 12% no volume de exportação para 1,46 milhões de toneladas, a receita aumentou mais de 33% para atingir US$ 5,43 bilhões, a maior receita registrada em um único ano de safra e marcando a primeira vez que as exportações ultrapassaram US$ 5 bilhões em um ano de safra.
A VICOFA disse que a nova temporada de colheita começou em novembro, com a produção desta temporada prevista para atingir cerca de 1,6 milhões de toneladas ( 26,656 milhões de sacas ). O consumo doméstico de café no Vietnã está previsto para ficar entre 270.000 e 300.000 toneladas ( 4,5 a 5 milhões de sacas ). O aumento da demanda doméstica, juntamente com a menor produção, pode impactar significativamente o fornecimento de matérias-primas para exportação.
Enquanto isso, especialistas observaram que o Brasil, o maior produtor de café do mundo, já terminou sua temporada de colheita, e seus produtores estão atualmente relutantes em vender enquanto esperam para ver a produção da próxima safra. Portanto, o mercado global de café de agora até o primeiro trimestre de 2025 dependerá dos países produtores de café no hemisfério norte, especialmente o Vietnã.
Como resultado, embora a temporada de colheita esteja em andamento, os preços domésticos do café ainda estão em tendência ascendente. Além disso, os agricultores do Planalto Central, o centro de cultivo de café do Vietnã, não estão com pressa para vender devido às boas receitas de outros produtos agrícolas de alto preço, como durian e pimenta. A VICOFA está confiante em muitas vantagens para as exportações de café do Vietnã, graças ao aumento da oferta da nova temporada de colheita de 2024-2025 e aos altos preços de exportação. A receita de exportação deste ano deve estabelecer um novo recorde de 5,5 bilhões de dólares.