Estoques das cooperativas devem começar a zerar a partir de março
Por José Roberto Marques da Costa
O volume de negócios atingiu 30.364 lotes em NY, 23.770 lotes a menos do que no pregão de quinta-feira, o contrato de março fechou em alta 1,25 cents a 325,00 cents, variando de 20,30 cents, nos últimos 10 pregões a variação média atinge 12,93 cents ( na semana passada, segunda 19,20 cents, terça 16,15 cents, quarta 10,40 cents, quinta 8,45 cents, sexta 12,9 cents e nesta semana, segunda 13,80 cents, terça 10,05 cents, quarta 7,55 cents, quinta 20,30 cents ), de 319,00 cents a 329,50 cents, 7,25 cents na tendo força para romper o primeiro suporte em 316,23 cents e a primeira resistência em 336,53 cents, na semana acumula alta de 5,50 cents. Nos útimos 10 pregões, acumula queda de 5,25 cents, comenorme variação de 35,25 cents ( 11,25% ), de 313,10 cents a 348,35 cents e no mês de dezembro acumula alta de 6,95 cents.
O volume em Londres atingiu 10.569 lotes ( menor volume do mês ), 4.105 lotes a menos que quinta-feira, contratos futuros de café robusta em março teve queda de US$ 44, mantendo o importante suporte de US$ 5.000, fechando em US$ 5002/t, variando US$ 145, de US$ 4.959/t a US$ 5.104/t, rompendo o primeiro suporte do dia em US$ US$ 4.972/t, acumulando na semana perda de US$ 182 e no mês de dezembro perda de US$ 407 a tonelada. O diferencial entre NY e Londres passou de 94,86 cents para 98,11 cents, há cerca des dois meses atrás, o diferencial esta em 20 cents.
O relatório da CFTC divulgado hoje, referente a 17 de dezembro mostram que os grandes fundos diminuíram suas posições compradas em 1.329 lotes e diminuíram suas posições vendidas em apenas 237 lotes, neste período a variação de março passou de 334,15 cents a 324,95 cents, queda de 9,20 cents. Os dados mostraram queda de 2,3% nas posições líquidas compradas dos grandes fundos. As posições abertas tiveram queda de 7,6% ( 21.209 lotes ), passando 278.217 lotes para 257.008 lotes.
Segundo os números apresentados, levando-se em consideração apenas as posições futuras os grandes fundos possuíam 38.352 posições líquidas compradas, sendo 49.508 posições compradas e 11.352 posições vendidas no último dia 17. No relatório anterior, referente a 10 de dezembro, eles tinham 39.247 posições líquidas compradas sendo 50.837 posições compradas e 11.590 posições vendidas. No resumo, 81,3% aposta na alta e 18,7% na baixa. As empresas comerciais diminuíram em 0,14% suas posições líquidas vendidas, saldo de 91.364 posições líquidas vendidas, sendo 52.591 posições compradas e 143.955 vendidas. No relatório anterior do dia 10, possuíam 92.667 posições líquidas vendidas, sendo 60.058 posições compradas e 152.727 vendidas.
O relatório do traders desta semana mostra duas novidades, a primeira, migração de 21.290 lotes quando março atingiu 334,15 cents na terça-feira da semana passada do cacau para o café, retornaram novamente para o cacau, a queda foi de 21.209 lotes, voltanda ao patamar do dia 03 de dezembro. A segunda, queda acentuada dos lotes dos comerciais, que tinham na semana anteriros 212.782 lotes e nesta semana caíram ( expurgado ) 16.239 lotes para 196.546 lotes. Na semana paassa o título do artigo foi "Café teve seu pico histórico na semana, agora é a vez do cacau", nesta semana só inverte os atores principais "Cacau teve seu pico histórico na semana, agora é a vez do café, mas com mais intensidade"
Em dezembro, com março operando acima do nível acima 340,00 cents, os contratos abertos de março romperam o nível histórico de 100 mil lotes cerca de 60 dias antes do começo das rolagens de posições, no começo do mês os contratos abertos estavam em 109.680 lotes e nesta sexta-feira em 95.092 lotes, queda de 14.558 lotes ( 13,3% ) no mês, que representa 4,128 milhões de milhões de sacas.
Segundo a análise de economies, o preço do café manteve sua estabilidade dentro do principal canal de alta e percebeu que estava se aproximando do suporte principal em 317,00 cents recentemente, seguido pela formação de muitas ondas de alta para repetir a pressão na barreira inicial em 334,00 cents.
Observe que o movimento estocástico em direção às áreas de sobrecompra fornecerá ao preço um novo impulso positivo para facilitar a missão de superar a barreira atual e começar a mirar em algumas estações positivas, subindo em direção a 339,80 cents, em seguida, atingindo a máxima registrada recentemente em 347,85 cents. Na segunda-feira, os suportes estão em 319,50 cents, 314,00 cents e 309,00 cents e as ressit|ências em 330,00 cents, 335,00 cents e 340,50 cents.
A terça-feira, a Agnocafé teve uma conversa com Sr. Manoel Rabelo Piedade, diretor da área de café da Cocatrel ( Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas ) a segunda maior cooperativa de café do Brasil que revelou um dado surpreendente e até assustado de que os estoques de café da Cocatrel devem começar a zerar a partir do mês de março de 2025, quatro mêses ante da entrada da frustante safra de 2025. Neste ano, a Cocatrel recebeu 1,76 milhão de sacas e já foi negociada 1,9 milhões de sacas e no mês de novembro, a cooperativa exportou 346.400 sacas. Foi negociado o equivalente à produção de 2023 inteira e mais um pouco do estoque remanescente. Ele acrescentou " Os estoques devem zerar em março, não só da Cocatrel, mas da maioria das cooperativas de café do Brasil"
As estimativas da safra de café arábica do Brasil no próximo ano continua surgindo na mídia, no mês passado a StoneX fez uma estimativa de 40 milhões de sacas, na semana passada a Volcafe estimou em 34,4 milhões de sacas, depois a TRS by Expana, um empresa desconhecida no mercado, em 43 milhões de sacas, trader de café Neuman Gruppe GmbH informou que deve chegar a 40 milhões de sacas. Nesta sexta-feira, avaliação preliminar da Safras & Mercado estima em 38,5 milhões de sacas arábica, segundo a consultoria, safra de café 2025/26 do Brasil deve alcançar 62,45 milhões de sacas, com a produção do conilon em 24,10 milhões de sacas, uma média de 39,18 milhões de sacas.
Segundo informações obtidas ontem por uma fonte, que pediu para não ser revelada, depois de uma avaliação na safra de café da região da alta Mogiana, uma grande trading do mercado já está consciente de que vai receber apenas 30% dos contratos futuros de café da safra 2025 pela forte queda da produção de café daquela região. Desde no começo de novembro, Agnocafé estima que a produção de arábica não deve passar de 30 milhões de sacas e esta informação preveligiada vem confirmar esta estimativa e safra
Segundo dados do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), até dia 20 de dezembro, os embarques brasileiros do mês totalizaram 2.062.397 sacas (média diária de 103.119 mil sacas), queda de 40,9%, sendo 1.516.235 sacas de café arábica ( 1,180 milhões de sacas a menos que novembro ), 314.607 sacas de café conillon e 228.555 sacas de café solúvel. Os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque de novembro totalizavam 2.798.983 sacas, queda de 34,5%, sendo 2.023.809 sacas de arábica ( 1,261 milhões de sacas a menos que novembro ), 493.473 sacas de conillon e 272.701 sacas de solúvel.
Pelos dados volume da Cecafé em 2024, O Brasil teve exportar 50 milhões de sacas e o mercado interno deve consumir 22 milhões de sacas, totalizando 72 milhões de sacas. Pelo asndar da carrugem, tudo indica que os estoques de café das cooperativas brasileiras devem começar a zerar a partir do mês de março de 2025. Só para lembrar falta 6 meses para a entrada da safra frustante de 2025 que deverá ficar em 50 milhões de sacas e mais 18 meses para a entrada da safra 2026, que prometer ser grande se o clima não interferir.
Na matéria abaixo da mídia colombina, a Federação Nacional dos Produtores de Café da Colômbia teve prejuízo de US$ 180 milhões em contratos futuros na bolsa de NY em 2024 com uma exportação média de 10 milhões de sacas por ano. A exportação fo Brasil deve chegar a 50 milhões, podemos estimar que o prejuízos com empresas brasileira pode chegar a US$ 900 milhões, em moeda brasileira equivale a R$ 5,4 bilhões.
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, alertou nesta quinta-feira(19) sobre as repercussões negativas que os critérios especulativos aplicados ao preço do café no país há alguns anos têm para o Governo. Embora o crescimento do preço, que só este ano aumentou 35% em termos reais, um benefício para cerca de 500 mil famílias que vivem desta cultura, tem outros efeitos adversos, como reconheceu o presidente durante um discurso proferido na Palestina, no departamento de Caldas, no norte do país.
“O Fundo Nacional do Café, que é propriedade pública do Governo Nacional, mas contratado com uma entidade privada, que é a Federação Nacional dos Produtores de Café, foi desfinanciado num único ano em US$ 180 milhões, uma nova dívida que alguém tem de ter assumir”, disse o chefe de Estado. O presidente comentou que a Federação Nacional dos Cafeicultores, há alguns anos, decidiu apostar em um sistema chamado ‘contrato futuro’, com um preço que é acordado a priori e deve ser sustentado por algum período, dependendo do acordo .
Este procedimento, acrescentou, foi realizado com a maioria das cooperativas cafeeiras e coincidiu com o fato de estes contratos terem sido celebrados com valores muito baixos, quando o que temos agora são os preços mais elevados da história recente do café. Ele ressaltou que embora muitos dos produtores tenham hoje rendimentos mais elevados do que no ano passado, o Fundo Nacional do Café tem que pagar o excedente entre o preço baixo assinado pelas cooperativas e o preço elevado atual. Neste ponto afirmou que esta dívida poderia ser assumida pelo Governo com o estabelecimento de um pacto cafeeiro com novas condicionantes, como os processos de industrialização e regionalização do café.
As declarações do Petro ocorreram durante a apresentação do roteiro do novo Aeroporto Internacional do Café, que ficará localizado no já citado município de Caldas. Com um investimento histórico de 828.400 milhões de pesos (mais de US$ 190 milhões ao câmbio atual), o projeto constitui uma das infraestruturas mais ambiciosas para o desenvolvimento da Região Cafeeira, com a construção de um terminal aéreo que pretende revolucionar o conectividade, economia e turismo na região.
No Vietnã,as atividades de negociação de café foram fracas no Vietnã nesta semana antes do Natal, com os suprimentos permanecendo baixos devido à interrupção da colheita devido ao clima desfavorável na principal área de cultivo de café do país, disseram traders na quinta-feira. As províncias do Planalto Central estão enfrentando mau tempo devido às chuvas intensas e prolongadas, os agricultores ainda estão se esforçando para colher o café, porque o café está maduro e, se não for colhido, os grãos de café quebrarão, afetando seriamente a qualidade do café. A chuva contínua não afeta apenas o processo de colheita, mas também afeta diretamente o processamento e a preservação do café pelas pessoas. Além disso, os grãos de café verde também enfrentam mofo e grãos pretos, afetando a qualidade dos grãos de café vendidos.
De acordo com estatísticas, a província de Lam Dong tem uma área total de café de cerca de 176.000 hectares, com uma produção total de mais de 570.000 toneladas. Em 2023, a província de Lam Dong exportou cerca de 70.000 toneladas de grãos de café para países como Índia, Holanda e Holanda, com um valor total de cerca de US$ 155 milhões.
De acordo com o Sr. Nguyen Minh Ngoc - Diretor da Tan Nghia Cooperative no distrito de Di Linh (província de Lam Dong), no ano-safra de 2024, o número de colhedores de café para esta cooperativa é cerca de 30% menor. Jardins de café com muitas frutas, planos, fáceis de transportar são contratados a 1.300 VND/kg ( R$ 18,12 ), enquanto jardins de café com menos frutas serão contratados a cerca de 1.600 VND/kg ( R$ 22,30).
Atualmente, a Tan Nghia Cooperative tem 76 membros, a área total de colheita de café é de cerca de 135 hectares, o rendimento médio é de cerca de 3,7 toneladas/ha. “Na minha opinião, a mão de obra será escassa em 2024 devido ao grande número de trabalhadores não qualificados que vão trabalhar como operários de fábrica em grandes cidades. Embora o salário seja um pouco menor, é estável. Enquanto isso, colhendo café em regime de contrato, eles só podem trabalhar por cerca de 1-2 meses, e a renda só é alta imediatamente.” - disse o Sr. Ngoc.
Data: 21/12/2024 13:55 Nome do Usuário: Francisco Comentário: Foi comentado q o café do Vietnã acabaria em junho. Nunca acabou! Nunca zerou.
Data: 21/12/2024 13:51 Nome do Usuário: Francisco Comentário: Então a situação vai ficar complicada, pq umas 5 m de sacas, produtores não vendem por dinheiro nenhum. Só vendem depois que já estão com safra nova no terreiro.