Brasil deve começar a importar café para honrar seus compromissos
Por José Roberto Marques da Costa
O volume de negócios em NY nesta sexta-feira atingiu 40.349 lotes, 9.107 lotes a menos que quinta-feira quando volatilidade chegou a 22,15 cents, perdendo apenas pelo recorde de volatidade do dia 11 de dezembro que chegou a 28,45 cents. Maio fechou em queda de 2,75 cents a 384,10 cents ( 0,71% ), variou 13 cents, de 379,05 cents a 392,05 cents, fechando a semana com alta 11,35 cents e com mega volatlidade 39,50 cents, entre 379,05 cents a 418,55 cents. O volume em Londres chega a 16.301 lotes, 1.597 lotes a menos que na quinta-feira, quando variou US$ 255, o contrato futuros de café robusta de maio fechou em queda de US$ 74 a US$ 5.353/t, variando US$ 186, de US$ 5.292/t a US$ 5.478/t. Na semana a volatilidade foi de US$ 443, de US$ 5.291/t a US$ 5.735/t, acumulando alta de US$ 23 a tonelada. A diferença de preço entre as duas bolsa teve leve alta para 141,59 cents ante a 140,98 cents na quinta-feira
Depois da forte alta de 36,90 cents nos três pregões do início da semana, os mercados futuros de café que estava navegando em um canal de alta reverteu por completo a tendência na quinta-feira fechando por forte queda de 22,80 cents e na sexta-feira em queda ampliada em 2,75 cents. Segundo analistas internacionais, queda da quinta-feira foi provocada em meio a informações de alguns site sobre boas chuvas nas regiões de café e recuperação judicial de grupo mineiro Montesanto Tavares em ambiente de mercado sobrecomprado.
Dois fatos foram destaque da semana, a alta de 10 cents no suporte de boas compras de investidores, na semana passada estava em 370 cents e nesta semana passou a 380,00 cents comprovada pela perforamnce de sexta-feira, a outra forte volatilidade diária, sem a presença de grandes fundos, mas a intensa atividade de pequenos investidores e especuladores de plantão, a média díaria dos últimos cinco pregões atingiu 16,88 cents, recorde histório de volatidade semanal, segunda foi de 16,90 cents, terça 15,95 cents, quarta 16,55 cents, quinta 22,15 cents e sexta 13 cents.
O relatório da CFTC referente a 04 de março mostram que os grandes fundos diminuíram suas posições compradas em 2.982 lotes e suas posições vendidas em 300 lotes, neste período a variação de março passou de 375,90 cents a 398,40 cents, alta de 22,50 cents. Os mostraram queda de 6,56% nas posições líquidas compradas dos grandes fundos. As posições abertas tiveram alta de 1,4%, passando 215.766 lotes para 218.866 lotes. Os grandes fundos possuíam 39.049 posições líquidas compradas, sendo 48.021 posições compradas e 8.912 posições vendidas no último dia 25.
No relatório anterior, referente a 25 de fevereiro, eles tinham 41.791 posições líquidas compradas sendo 51.003 posições compradas e 9.212 posições vendidas. As empresas comerciais diminuíram em 4,7% suas posições líquidas vendidas, registravam no dia 04, saldo de 81.445 posições líquidas vendidas, sendo 41.034 posições compradas e 122.529 vendidas. No relatório anterior do dia 25, possuíam 85.502 posições líquidas vendidas, sendo 41.304 posições compradas e 123.806 vendidas.
Para Nguyen Quang Binh, os preços caíram devido às previsões de que muitas regiões cafeeiras brasileiras receberão chuvas relativamente constantes na próxima semana. No entanto, os números crescentes de exportação de muitos novos países produtores são a razão pela qual os comerciantes continuam vendendo. Além disso, muitos torrefadores dizem que estão comprando apenas a quantidade de café necessária porque os preços futuros estão muito altos. Eles também se preocupam que, se venderem a um preço alto para os consumidores, não será fácil para os bebedores aceitarem.
A oferta global de café deve aumentar ligeiramente na nova temporada (2025/26), principalmente devido a uma safra maior no Vietnã, mas o aumento não será suficiente para aliviar as perspectivas de restrição de disponibilidade do café, disse a corretora Marex nesta sexta-feira. A Marex estima que a produção global de café aumentará para 172 milhões de sacas em 2025/26 (outubro-setembro), ante 170,7 milhões de sacas na temporada anterior. O consumo foi projetado em 170,8 milhões de sacas, 300.000 sacas a mais, o que levará a um pequeno excedente de 1,2 milhão de sacas no mercado.
Segundo Eduardo Carvalhães, apesar intensas oscilações na ICE Futures US e na ICE Europe nesta semana, os fundamentos permanecem os mesmos no mercado. Há um consenso no mercado brasileiro, de que é muito pouco o que ainda resta de café da safra atual em mãos dos cafeicultores. Com esse final de estoques, teremos de atender até maio o consumo interno brasileiro, de aproximadamente 1,7 milhão de sacas por mês, e nossas exportações de março, abril, maio e junho. No melhor dos cenários, nossa nova safra 2025 não será maior que a 2024.
Segundo os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulgados nesta sexta-feira, o volume exportado em fevereiro foi o menor volume mensal desde julho de 2023, quando o Brasil embarcou 2,341 milhões de sacas. A exportação de café verde do Brasil em fevereiro atingiu 2,87 milhões de sacas, com queda de 20,5% ante ao mesmo mês do ano passado, O recuo aconteceu após o Brasil ter exportado volumes recordes em 2024 em meio a uma disparada dos preços internacionais, por frustrações de safra no país e também no Vietnã, o que reduziram os estoques.
Dados da Secex apontaram que o preço do produto exportado subiu 72,7% em relação a fevereiro do ano passado, o que garantiu um aumento na receita com as exportações de 37,3%, para 1,03 bilhão de dólares. Segundo dados do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), até o dia 07 de março, os embarques de fevereiro, totalizaram 3.115.216 sacas, queda de 20,3%, sendo 2.619.264 sacas de café arábica, 221.694 sacas de café conillon e 274.258 sacas de café solúvel. Os pedidos de emissão de certificados de origem para embarque de fevereiro totalizavam 3.113.988 sacas, queda de 32,2%, sendo 2.585.832 sacas de arábica, 248.459 sacas de conillon e 279.697 sacas de solúvel.
Os embarques mundiais de café caíram 13,29%, para 10,83 milhões de sacas, em janeiro - quarto mês da safra mundial 2024/25. No mesmo período do ano anterior, as exportações foram de 12,49 milhões de sacas, de acordo com a Organização Internacional do Café (OIC). Segundo a instituição, houve um acúmulo de exportações do grão na temporada 2024/25 - entre outubro e janeiro - de 42,79 milhões de sacas, queda de 4,93% na comparação com as 45,01 milhões de sacas em igual intervalo de 2023/24. O cenário global em 2025 é de preocupação com a oferta de café arábica e robusta. Mesmo assim, os embarques do café arábica foram maiores no acumulado de 12 meses - de janeiro de 2024 a janeiro deste ano. As exportações da variedade alcançaram 85,7 milhões de sacas, o que foi 12,28% a mais que no período anterior. Em contrapartida, os embarques do café robusta caíram 3% no mesmo intervalo, para 50,09 milhões de sacas.
Com os alimentos pressionando a inflação – e, por consequência, a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva -, o governo anunciou na quinta-feira, 6, medidas tentar baixar os preços. Elas foram apresentadas pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, que anunciou a zeragem na alíquota do imposto de importação sobre diversos alimentos na tentativa de reduzir o preço de determinados itens, como carne, café, açúcar e milho. Além da zeragem na alíquota, o Ministério da Agricultura vai acelerar a análise das questões fitossanitárias em relação a outros países que comercializam com o Brasil.
Com a comercilização praticamente travada nas últimas três semanas com diferencial entre comprador e vendedor atingindo R$ 300.00, estoques nos menores níveis da história e restando apenas 10% de vendas da safra de 2024/25. A atitude do governo abriu uma "brecha" para as torrefações e empresas exportadora para a importação e até reexportação para honrar seus compromisso nos próximos 90 dias. Segundo a ABICS – Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel, a medida do governo para conter inflação de alimentos é inócua. Zerar alíquota de importação sem ter autorização sanitária para entrar não gera nenhum tipo de repercussão ou vantagem.
As empresas exportadoras devem aproveitar esta "brecha" para começar a importar café pressionando o marcado interno, mesma atitude do Vietnã no ano passado, meses antes da entrada da safra nova, sem café suficiente para atender o mercado, os exportadores vietinamistas tiveram que importar café cru de outras origem, principalmente do Brasil, para por honrar seus compromissos de curto prazo. A repercussão da provável importação de café, de um lado vai criar um ambiente de pressão para produtores a entrar no mercado, e de outro lado deve sinalizar para o mercado internacional que os estoques brasileiros estão bem menores de que o investidores imaginam, podendo levar os contratos futuros de café a níveis extratosféricos. A vários meses o site vem alertando que o Brasil não tem café suficiente para atender o mercado interno e externo devido a forte queda da safra do ano passado e tudo indica que a safra deste ano deve ser menor. Nas últimas semanas, a Agnocafé tem conversado com todos os seus informantes sobre a o volume da nova safra de café com este clima estressante. O consenso da grande maioria é de uma safra abaixo de 52 milhões de sacas e um esperte do mercado de café disse " se passar de 50 milhões de sacas, os compradores tem que mandar celebrar uma missa de agradecimento a Deus".
Abaixo vários artigos publicado a mídia mundial abordadando o problema problema a forte escassez do café
Comerciantes globais e torrefadores de café estão cortando as compras ao mínimo
Os comerciantes globais e torrefadores de café estão cortando as compras ao mínimo devido ao aumento recorde nos preços do grão arábica. No ano passado, os preços do café aumentaram em 70%, causando problemas na indústria e levando à escassez de produtos nas prateleiras dos supermercados. Participantes da reunião anual da Associação Nacional de Café dos EUA, em Houston, esta semana, declararam que ficaram chocados com o aumento de 70% nos contratos futuros de café arábica na bolsa ICE, que serve como referência para transações do mercado de café em todo o mundo.
Renan Chueiri, CEO da ELCAFE CA no Equador, disse que este ano o produtor de café instantâneo não vendeu o volume de produção anual esperado até março pela primeira vez. "Normalmente, já teríamos vendido tudo, mas até agora vendemos menos de 30% do produto", disse ele. "O aumento significativo de preço está corroendo o fluxo de caixa dos clientes; eles não têm dinheiro para comprar o que precisam."
O aumento nos preços do café se deve à redução da produção nas principais regiões produtoras de café, especialmente no Brasil, que é o maior produtor, o que leva à redução da disponibilidade do grão. "Ninguém quer ser pego de surpresa, ninguém está comprando pensando em suprimentos futuros, todo mundo está mal conseguindo sobreviver", disse um corretor de vendas de café.
O CEO de uma grande empresa de torrefação de café nos EUA — o maior mercado consumidor de café do mundo — afirmou que alguns de seus clientes não têm certeza se conseguirão continuar fazendo negócios. "Eles não sabem se conseguirão vender seus produtos pelos novos preço, com supermercados e mercearias resistiram aos preços mais altos exigidos pelos torrefadores. As negociações levaram muito tempo, e algumas lojas de varejo começaram a sentir escassez de café nas prateleiras."Foi um pesadelo", ele acrescentou.
Michael von Luerte, proprietário da corretora MVLcoffee, afirmou que pode ocorrer consolidação no mercado de café, especialmente no setor de trading. Ele acrescentou que empresas com grande capital poderão aumentar os volumes de negociação, enquanto outras sofrerão devido aos cortes de financiamento. O trader de commodities Louis Dreyfus declarou em seu discurso na conferência que as áreas de plantio de café estão se expandindo em resposta aos altos preços. A expansão ocorreu em países como Índia, Uganda, Etiópia e Brasil.
Preços continuam a surpreender, mantendo a quebra de recorde após recorde
Cerca de dois bilhões de xícaras de café são consumidas todos os dias ao redor do mundo. É um ritual compartilhado apreciado por muitos, mas que também pode estar em sérios apuros. No início de fevereiro, os futuros do café dispararam na cidade de Nova York (um destino de referência de preço), subindo mais de 6% em um dia em 10 de fevereiro na Intercontinental Exchange (ICE). Isso, informou a Reuters , fez com que o café atingisse uma alta histórica de mais de US$ 4,30 por libra.
Conforme observado pela Reuters, muitos comerciantes citaram pânico sobre a disponibilidade limitada de café devido a relatos de clima seco e quente no Brasil, o maior produtor mundial de grãos de café arábica. Esse padrão climático segue uma seca prolongada em 2024, que a Food & Wine relatou anteriormente, resultando em estimativas ruins de safra para o próximo ano. Os especialistas da Volcafe reduziram suas previsões de 2025 e 2026 para arábica para 34,4 milhões de sacas, quase 11 milhões a menos que a estimativa feita em setembro. Uma nova seca só piorará a situação.
O Vietnã, o segundo maior produtor de café do mundo , sofreu sua pior seca em 70 anos em 2024. Isso foi seguido por severas inundações, que causaram quebra de safra e apenas agravaram os suprimentos já esgotados, de acordo com a NBC News .
"O pânico finalmente apareceu, os preços continuarão a subir", Bob Fish, cofundador da franquia de café Biggby Coffee, compartilhou com a Reuters. "Há apenas duas coisas que podem impedir isso: uma, o Brasil e o Vietnã têm um bom ano de produção (que não é esperado antes de agosto de 2026). Dois, há destruição de demanda suficiente nos países consumidores por causa dos aumentos de preços."
No entanto, a Reuters relatou que muitos comerciantes de café estão dizendo que as flutuações de preço são uma profecia autorrealizável. Muitos acreditam que a próxima colheita no Brasil pode ser melhor do que o esperado. Ainda assim, os altos e baixos estão deixando muitos fornecedores de café na mão.
"Os preços do café continuam a nos surpreender, e eles continuam a quebrar recorde após recorde", Heather Perry, CEO da Klatch Coffee e uma Barista Champion dos EUA, compartilhou com a Food & Wine em janeiro. Mas Perry observou que não há apenas uma "causa óbvia" para os aumentos de preços, mas sim um efeito cumulativo que continuará a chegar aos consumidores nos próximos meses. E isso já começou na cidade de Nova York, onde Peter Longo, dono da Porto Rico Importing Co. da cidade, disse ao New York Post que teve que aumentar os preços dos grãos a granel de US$ 15,99 para US$ 16,99, enquanto suas lojas aumentaram o preço do café entre 5-10%. "É um pesadelo", acrescentou Longo.
Quanto a como superaremos isso, Yannis Apostolopoulos, CEO da Specialty Coffee Association, disse à Food & Wine que será necessária "colaboração em toda a cadeia de valor, equilibrando as realidades financeiras de curto prazo com metas de longo prazo para dar suporte aos produtores e atender às expectativas dos consumidores quanto à rastreabilidade e qualidade". Uma opção talvez seja simplesmente desembolsar mais pela sua xícara favorita.
Alta no preço esvazia as prateleiras dos supermercados em alguns países europeus
O aumento dos preços do café está esvaziando as prateleiras de grandes varejistas em alguns países europeus. Isso está acontecendo na Holanda, onde duas grandes redes de supermercados – Albert Heijn e Jumbo – disseram que pararam de estocar certos produtos da gigante do café JDE Peet's NV enquanto renegociam acordos de fornecimento, relata a Bloomberg. Também houve relatos de interrupções semelhantes nas redes de supermercados alemãs Edeka e Aldi Nord, bem como na Bélgica , onde o grupo varejista Colruyt resolveu as negociações com Jacobs Douwe Egberts, após interromper pedidos devido a problemas de preços, de acordo com o meio de comunicação belga Belga, citado pela Bloomberg.
A rede online Picnic foi ainda mais longe, retirando da lista todas as marcas JDE Peet's. “Os fornecedores da marca A querem aumentar sua lucratividade às custas dos consumidores”, disse o cofundador da Picnic, Michiel Muller, à Bloomberg. A JD Peet's admitiu que as negociações com algumas marcas de varejo estavam demorando "mais do que esperávamos", mas acrescentou que havia renegociado com sucesso 80 por cento das vendas. O CEO da empresa, Rafael Oliveira, declarou em uma ligação na semana passada que "aumentos significativos de preços são inevitáveis", em vista dos custos crescentes.
O CEO Rafael Oliveira disse em uma teleconferência na semana passada que os atuais aumentos de preços eram inevitáveis ??diante do aumento de custos. Uma visão compartilhada por Cyrille Filott, estrategista global do Rabobank. “O café ficará mais caro, sem sombra de dúvida”, disse Filott em uma entrevista à Bloomberg. “A questão é quanto.”
Antecipando futuras altas nos preços, consumidores gregos estocam café
Os consumidores gregos estão correndo para encher seus armários com café em antecipação aos aumentos de preços da bebida mais popular do país, com as vendas em supermercados aumentando em até 60% em janeiro em comparação ao ano anterior. Até mesmo categorias de café que vinham diminuindo consistentemente nos últimos tempos, como o café coado, registraram um aumento nas vendas em janeiro.
De acordo com dados de mercado disponíveis para a Kathimerini, em janeiro de 2025, as vendas de café em supermercados aumentaram em valor em 15,5% e em volume em 16,7% em comparação a janeiro de 2024. O café instantâneo registrou um aumento de 60% no volume de vendas e um aumento de 38% no valor das vendas.
O aumento muito grande no volume de vendas com um aumento consideravelmente menor no valor se deve, de acordo com executivos do comércio varejista organizado de alimentos, à grande campanha promocional realizada durante esse período por uma grande multinacional com participação de mercado líder em café instantâneo e também em café grego.
O café grego na verdade mostrou um aumento de 12% no volume de vendas e 11% no valor de vendas. O café filtrado apresentou um aumento de 2% no volume de vendas e 3% no valor de vendas. No expresso (incluindo cápsulas), janeiro viu um aumento no volume de vendas em 4% e no faturamento em 6%, enquanto apenas nas cápsulas o volume de vendas aumentou ainda mais, em 7%, em comparação ao faturamento, que aumentou 4%.
Além da ansiedade dos consumidores em adquirir café antes dos grandes aumentos de preços de até 30%, papel decisivo no aumento das vendas coube às grandes ações promocionais realizadas principalmente pelas multinacionais do setor, principalmente porque as novas regras impedem qualquer oferta por três meses após os aumentos de preços.
“Este exemplo por si só mostra a distorção no mercado que o bloqueio de três meses nas ofertas pode causar. Uma ação promocional muito grande que as multinacionais têm a capacidade de executar resulta na coleta de todo o faturamento em um curto período de tempo e, em essência, compensando as perdas que provavelmente terão devido à diminuição da demanda após os aumentos de preço”, disse um executivo do mercado de café ao Kathimerini. Ele disse que se as ofertas não fossem regulamentadas e o imposto sobre o consumo de café tivesse sido reduzido ou abolido, o mercado funcionaria de forma mais suave e em benefício dos consumidores.