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Analistas preveem preços em NY entre US$ 4 a US$ 5 num futuro próximo


Por José Roberto Marques da Costa

O volume de negócios em NY atingiu 29.175 lotes, 2.816 lotes a mais do que quinta-feira quando teve volatilidade de 11,55 cents, abixo a média das últimas semanas. Maio fechou em alta de 0,75 cents ( 0,19%) a 391,40 cents, variou 9,25 cents, de 386,50 cents a 395,75 cents, não tendo força para romper o primeiro suporte em 386,27 cents e ultrapassar a primeira resistência em 397,82 cents.  Na semana variou 23,95 cents, de 373,65 cents a 397,60 cents e acumulando alta de 14,20 cents ( 3,76% )

O volume em Londres atingiu 13.123 lotes, 2.400 lotes a menos que quinta-feira, quando variou US$ 128. Maio fechou em alta de US$ 18 ( 0,32%) a US$ 5.515/t acima do importante suporte de US$ 5.500/t, variando US$ 87, a menor volatilidade do mês de março, de US$ 5.465/t a US$ 5.552/t,  sem força para rompr o primeiro suporte em US$ 5.435/t e a primeira resistência em US$ 5.563/t. Na semana variou US$ 191, de US$ 5.375/t a US$ 5.566/t, acumulando alta de US$ 118/t ( 2,19% ). A diferença de preço entre NY e Lonres ficou em 141,24 cents.

O relatório da CFTC  referente a 18 de março mostram que os grandes fundos diminuíram levemente suas posições compradas em 377 lotes e aumentaram suas posições vendidas em 442 lotes, neste período a variação de março passou de 393,75 cents a 383,80 cents, queda de 9,95 cents. Os dados mostraram queda de 2,27% nas posições líquidas compradas dos grandes fundos. As posições abertas tiveram queda de 1,3%, passando 222.380 lotes para 219.221 lotes.

Segundo os números apresentados, levando-se em consideração apenas as posições futuras os grandes fundos possuíam 36.418 posições líquidas compradas, sendo 44.435 posições compradas e 8.036 posições vendidas. No relatório anterior, referente a 11 de março, eles tinham 37.265 posições líquidas compradas sendo 44.863 posições compradas e 7.595 posições vendidas. As empresas comerciais diminuíram em 2,6% suas posições líquidas vendidas, registravam no dia 18, saldo de 75.942 posições líquidas vendidas, sendo 4.486 posições compradas e 122.428 vendidas. No relatório anterior do dia 11, possuíam 77.984 posições líquidas vendidas, sendo 44.750 posições compradas e 122.734 vendidas. 

O mercado de café arábica continua sem liquidez, com pregões desta semana tendo uma volatilidade média de 10,45 cents, bem abaixo da média das semanas anteriores que foi 15,00 cents e o volume ficou abaixo da média e não ultrapassou 30 mil lotes nenhum pregão da semana, com forte suporte em 380 cents sendo preservado e ressitência em 395 cents Os fundamentos ainda não voltaram ao mercado no pregão com os negociantes afirmando  que o foco principal do mercado estava nas perspectivas para a safra de café arábica deste ano com a preocupações endossada pela Cooxupé ( ver abaixo), revelando que os estoques foram zerados e sem previsão de ser resposto este ano. Com a informação da quinta-feira a tarde da diretoria da Cooxupé, em mercado normal provocaria uma forte alta, mas devido a falta de liquidez informação foi ignorado, mas deve influenciar em breve quando o voltar a luqidez  

De acordo com análise do Rabobank, mesmo em meio a dúvidas sobre o potencial da safra brasileira em 2025/26, desde meados de fevereiro, o café tem se afastado do pico 4,38,90 cents, parte dessa queda pode estar associada à redução nas posições líquidas compradas dos grandes fundos. Além disso, a recente melhora nas condições climáticas no Brasil e a expectativa de melhor oferta (entrada da safra vietnamita e início das atividades de colheita no Brasil a partir de abril) também podem ter contribuído para esse movimentode baixa. Sobre o clima para áreas produtoras do Brasil, o Rabobank destacou condições mais quentes e secas em fevereiro. “Esse período é crucial para o desenvolvimento dos grãos de café. Os impactos têm sido limitados até agora, e o retorno das chuvas no meio de março trouxeram alívio. Mais chuvas são esperadas nas próximas semanas, ajudando no desenvolvimento dos grãos”. 

Os traders disseram que o mercado ficou preso em uma faixa entre 380,00 cents a 390,00 cents, sem muitas notícias sobre os fundamentos que pudessem movê-lo para qualquer lado, e com as perdas no Brasil para a safra de 2025 praticamente precificadas. As traders de commodities Cargill, Marex, Olam e Louis Dreyfus, juntamente com a maior torrefadora de café do mundo, a JDE Peet’s, estão entre as empresas que perderam dinheiro com a queda das tradings de café brasileiras Atlantica e Cafebras, de acordo com documentos judiciais.

Não há dúvidas de que a crise climática é um problema crítico que afeta a produção de café,segundo Jonny England, gerente de negociação e mistura de café verde na empresa sueca Löfbergs, os padrões climáticos tão variáveis ??globalmente para os cafeicultores é realmente difícil quando você está passando de uma colheita para a outra e não sabe o que esperar ou como se preparar melhor para essa colheita. Esse é provavelmente o maior desafio que vemos no momento para os produtores.

A crise climática também não é um problema de curto prazo, de acordo com Michel Acda, associado sênior da consultoria Food Strategy Associates, sediada no Reino Unido. Em termos de mudança climática… há essas tendências de longo prazo que sempre estiveram lá. Houve aumento de temperaturas e, por causa do aumento de temperaturas, também redução de rendimentos, especialmente para o Arábica… levando a qualidades mais baixas e também mudando em termos de zonas de cultivo. Com o aumento da temperatura, a terra adequada está encolhendo e também está mudando.

Brasil e Vietnã são as regiões mais frequentemente mencionadas nas discussões sobre o impacto do clima na produção de café, o que é compreensível, já que é de lá que vem a maior parte do café no mundo. No entanto, outras regiões também estão sendo afetadas, de acordo com Jason Acheampong, fornecedor  de café e cacau no grupo sem fins lucrativos The Fairtrade Foundation. "Do Peru, Guatemala e México na América do Sul até Uganda e Quênia na África oriental e central, regiões do mundo todo estão tendo que responder a choques climáticos, provando que "as mudanças climáticas não discriminam", diz ele.

Segundo o analista Nguyen Quang Binh, a preocupações com o tempo seco no final de março na província de Daklak, capital do café do Vietnã, levantaram dúvidas sobre uma safra ruim no próximo ano, embora o clima até agora tenha sido normal. Os produtores também estão preocupados porque, de acordo com o calendário lunar, este é um ano bissexto, então é provável que haja falta de chuva.

De acordo com a Cooperativa Regional dos Cafeicultores de Guaxupé (Cooxupé), maior cooperativa  café arábica do mundo, entre janeiro e fevereiro, as lavouras enfrentaram estiagem e altas temperaturas, o que deve afetar o rendimento da safra atual de café e da próxima.  “Ainda tem muita instabilidade climática. Não temos certeza do que vai acontecer”, afirmou Osvaldo Bachião Filho, vice-presidente da Cooxupé.

Ele disse que as temperaturas em fevereiro ficaram mais altas que em novembro, ultrapassando 32°C. Acima dessa temperatura, segundo o executivo, o cafezal para de fazer fotossíntese. Ele acrescentou que os cafezais produziram menos folhas por conta do calor. Além disso, as chuvas retornaram nos últimos dias, mas não em todas as regiões cafeeiras. “Alguns lugares estão com o volume de chuvas 60% abaixo da média histórica”, observou.

Segundo Luiz Fernando dos Reis, superintendente comercial da Cooxupé,  maior comercializadora de café arábica do mundo, com oferta reduzida das commodity há anos, e o consumo forte mesmo com os preços recordes, os estoques da Cooxupé foram zerados e não há previsão de serem repostos na cooperativa que tem capacidade estática para armazenar 6,3 milhões de sacas.

 " Nos últimos 60 anos o preço do café só passou de US$ 3 dólares por libra somente 3 vezes e o preço foi rapidamente corrigido com desova de estoque, logo reposto pela produção. Todo  as vezes tínhamos estoques para regular, dessa vez que o preço passou de US$ 3 dólares por libra  e permanece mais alto, não tem estoques", explicou o executivo. Com a soma do uso dos estoques, à falta de produção por problemas climáticos para recompor a reserva, ao custo financeiro, à inversão do mercado com o futuro valendo menos e ao consumo firme, "a conta não fechou", segundo Reis, e o preço chegou nos atuais patamares recordes

Abaixo ótimo artifo da Coffee Intelligence sobre mudancas dos torrefadores e produtores se adaptam a novos preços do café

A indústria do café está passando por um ajuste significativo, com preços permanecendo consistentemente altos por um longo período. Pela primeira vez em décadas, o preço de mercado global do café arábica ficou acima de US$ 2 por libra desde abril de 2024 e recentemente ultrapassou a marca de US$ 4. Essa nova realidade de preços está forçando torrefadores e produtores a se adaptarem de maneiras sem precedentes, remodelando estratégias e relacionamentos em toda a cadeia de suprimentos.

Os torrefadores, em particular, estão sentindo a pressão. Tradicionalmente, os torrefadores prosperam quando os preços do café estão baixos, permitindo que eles comprem grãos de alta qualidade enquanto mantêm margens de lucro saudáveis. No entanto, conforme os preços aumentam, muitos estão se voltando para misturas mais baratas ou diversificando suas fontes para incluir origens de menor custo, como o Brasil.  Os produtores também estão fazendo ajustes, mas seus desafios são diferentes. Preços altos deveriam, em teoria, significar lucros maiores, mas a realidade é mais complexa.

Muitos produtores estão lidando com o aumento dos custos de produção devido à inflação e às interrupções relacionadas ao clima. Exportadores em países de alto custo, como a Colômbia, são particularmente vulneráveis, pois seus compradores – torrefadores – mudam para alternativas mais baratas. Essa dinâmica está deixando alguns exportadores com operações ampliadas, projetadas para mercados de ponta que não se alinham mais com a demanda.

"O aumento nos preços do café levou a muitas conversas com torrefadores para encontrar um equilíbrio que funcionasse para ambos os lados", diz Silvio Sánchez, produtor de café e proprietário da fazenda Santa Teresa de Mogoton, na Nicarágua. "Nós não simplesmente repassamos os aumentos de preços do mercado para nossos clientes porque isso não seria justo ou sustentável. Em vez disso, fizemos um ajuste moderado, levando em conta os crescentes custos de produção que temos experimentado há anos."

"Priorizamos a transparência com nossos clientes, explicando que esse ajuste não é sobre aumentar nossos lucros, mas sobre cobrir custos reais, como escassez de mão de obra e aumento de preços de insumos. Em última análise, pretendemos chegar a acordos que nos permitam continuar trabalhando juntos sem comprometer a qualidade ou a estabilidade do relacionamento entre produtores e torrefadores", sustentou Sánchez.

Essa tendência não é apenas uma fase passageira, mas uma mudança estrutural na indústria do café. À medida que torrefadores e produtores se ajustam, uma nova ênfase em eficiência, colaboração e sustentabilidade está surgindo.  Os torrefadores estão repensando suas estratégias de fornecimento para permanecerem competitivos, enquanto os produtores estão explorando maneiras de gerenciar custos e adicionar valor às suas ofertas. Toda a cadeia de suprimentos está sendo remodelada, exigindo uma recalibração de relacionamentos e estratégias de longo prazo.

A Ally Coffee, uma empresa global de café verde com escritórios de sourcing em regiões produtoras importantes, ajuda a preencher a lacuna entre torrefadores e produtores. Sua presença direta permite insights em tempo real sobre os desafios do mercado, garantindo uma comunicação mais clara e melhor alinhamento em toda a cadeia de suprimentos.

"Um dos nossos maiores pontos fortes é ter escritórios em origens produtoras de café", diz Abraham Castro, comprador de café verde na América Central para a Ally Coffee. "Essa presença direta nos permite vivenciar em primeira mão os desafios que os produtores enfrentam e comunicar essas verdades de forma eficaz à nossa equipe de vendas, que, por sua vez, as repassa aos torrefadores."

"Em resposta aos altos preços sustentados do café, observamos uma mudança na forma como as negociações se desenrolam. Os torrefadores buscam preços competitivos e racionais sem comprometer a qualidade, enquanto os produtores exigem uma compensação justa por seu trabalho duro e investimento. Nosso objetivo é promover o entendimento, encontrar um meio termo e proteger os relacionamentos e negócios que sustentam a indústria de café especial", observou,

A volatilidade nos preços do café não é nenhuma novidade. O mercado de café sempre esteve sujeito a flutuações devido a eventos climáticos, negociações especulativas e mudanças na demanda global. No entanto, a situação atual é diferente. Em vez dos picos e vales dramáticos que a indústria esperava, os preços permaneceram consistentemente altos, criando um novo conjunto de desafios para torrefadores e produtores. Embora a volatilidade dos preços tenha impacto negativo principalmente nos produtores, os preços “altos” deixam o restante da indústria em pânico e podem mudar significativamente a dinâmica entre produtores e torrefadores.

Para torrefadores, o limite de US$ 2 tem sido uma barreira psicológica há muito tempo. Quando os preços excedem esse nível, eles geralmente entram em pânico, pois isso afeta diretamente sua capacidade de manter margens sem aumentar os preços ao consumidor. As marcas de US$ 3, depois US$ 4 têm sido particularmente chocantes, forçando muitos torrefadores a reavaliar seus modelos de preços e estratégias de fornecimento. Mas esses preços realmente deveriam ser uma surpresa? Alguns especialistas do setor argumentam que o café tem sido historicamente subvalorizado, com preços falhando em refletir os verdadeiros custos de produção, sustentabilidade e qualidade.

Para os produtores, preços altos não são a solução direta que parecem ser. Preços altos de café verde nem sempre se traduzem em preços mais altos na porteira da fazenda. Além disso, os custos de mão de obra, fertilizantes e outros insumos aumentaram junto com os preços do café, corroendo os benefícios potenciais. Muitos produtores também enfrentam desafios de fluxo de caixa, pois preços mais altos geralmente significam prazos de pagamento mais longos de torrefadores e exportadores.

"Um dos maiores desafios que enfrentamos como produtores é a escassez de mão de obra, que não afeta apenas nossa fazenda, mas é um problema global na indústria", diz Silvio Sánchez. "Está se tornando cada vez mais difícil encontrar trabalhadores, e aqueles disponíveis exigem melhores condições e salários mais altos, aumentando significativamente nossos custos."

"A mudança climática é outro fator. Chuvas irregulares, por exemplo, causaram perdas ao fazer as cerejas racharem na planta, reduzindo os rendimentos e aumentando ainda mais os custos. Para lidar com isso, tivemos que encontrar estratégias para manter a produção e garantir a qualidade, apesar do aumento das despesas. Felizmente, no segmento de cafés especiais, os preços têm sido mais estáveis em comparação à volatilidade do mercado de ações, e nossos clientes apreciam o esforço por trás de cada colheita. No entanto, ainda enfrentamos o desafio de equilibrar esses custos sem comprometer a lucratividade de toda a cadeia de suprimentos", observou.

O impacto dos altos preços foi sentido em toda a cadeia de suprimentos. Os torrefadores estão mais cautelosos, buscando mitigar riscos diversificando seus portfólios. O acesso a financiamento para os participantes da cadeia de valor do café está ficando cada vez mais difícil de conseguir. Os produtores estão se concentrando na eficiência e explorando maneiras de agregar valor, como oferecer cafés processados ou diferenciados.

Todo o setor está navegando em território desconhecido, com preços altos servindo tanto como um desafio quanto como uma oportunidade. "O cenário atual traz desafios em ambas as pontas da cadeia de suprimentos", observou Abraham Castro. "Os produtores estão lidando com o aumento dos custos de mão de obra, inflação e insumos caros, enquanto mais origens estão entrando no mercado de café especial, aumentando a competição."

"Manter um equilíbrio entre o que os produtores precisam e o que os torrefadores podem pagar se tornou cada vez mais complexo, levando a ajustes difíceis, mas necessários. Nós dobramos nossa missão principal. Isso significa fornecer aos produtores orientação personalizada para sustentar suas parcerias, promovendo resiliência apesar das pressões do mercado."  À medida que o setor se adapta à probabilidade de preços altos e sustentados, as partes interessadas em toda a cadeia de suprimentos estão tomando medidas para se adaptar.

Analistas de mercado preveem que os preços do arábica permanecerão em torno de US$ 4 a US$ 5 num futuro próximo, impulsionados pelas atuais restrições de oferta e pela forte demanda global. Para torrefadores e produtores, isso significa se ajustar a um novo normal em vez de esperar por um retorno aos preços mais baixos .

Os torrefadores estão aprendendo a navegar por esses desafios ao se tornarem mais estratégicos em suas fontes e preços. Muitos estão se concentrando em relacionamentos de longo prazo com exportadores e produtores confiáveis para garantir fornecimento e qualidade consistentes.  Esses relacionamentos são particularmente valiosos em um ambiente de preços altos, pois proporcionam estabilidade e reduzem os riscos associados à volatilidade do mercado.

A mistura também se tornou uma estratégia essencial para torrefadores. Ao incorporar uma mistura de cafés de alta qualidade e de baixo custo, os torrefadores podem manter a qualidade enquanto gerenciam os custos. Alguns também estão explorando origens alternativas que oferecem preços competitivos. A colaboração está emergindo como um fator crítico para o sucesso. Torrefadores e produtores estão reconhecendo a importância de trabalhar juntos para navegar pelos desafios de um mercado de preços altos.

"Acredito que a chave para se adaptar a um futuro de preços mais altos é ver uns aos outros como parceiros estratégicos, em vez de apenas compradores e vendedores", observou Silvio Sánchez. "Precisamos dos torrefadores tanto quanto eles precisam de nós, então é crucial trabalharmos juntos em estratégias que nos permitam crescer de forma sustentável." "Não se trata de aumentar margens, mas de uma necessidade real de cobrir custos e garantir a sustentabilidade de toda a cadeia de suprimentos – é um esforço coletivo."

Por exemplo, ao compartilhar dados e insights, os torrefadores podem ajudar os produtores a entender melhor as tendências de mercado e as preferências dos consumidores. Da mesma forma, os produtores podem fornecer aos torrefadores informações detalhadas sobre suas práticas agrícolas, aumentando a transparência e a confiança.Parcerias de longo prazo também são essenciais. Empresas como a Ally Coffee estão desempenhando um papel vital em fomentar esses relacionamentos, agindo como uma ponte entre torrefadores e produtores.

"Nosso papel é criar valor orientando produtores e torrefadores na tomada de decisões informadas", indicou Abraham Castro. "Isso inclui ajudá-los a navegar em logísticas complexas, como custos de frete, pressões inflacionárias, salários e preços de combustível, que impactam significativamente a cadeia de suprimentos, por exemplo."

 "Igualmente importante é promover a conscientização em todo o setor – garantindo que todos os participantes entendam os desafios que os outros enfrentam e encorajando a autoavaliação para otimizar a eficiência", ressaltou.

A indústria do café está entrando em uma nova era, moldada por preços consistentemente altos e dinâmica de mercado em evolução. À medida que a indústria continua a evoluir, aqueles que investem em relacionamentos fortes, práticas eficientes e estratégias de valor agregado estarão mais bem posicionados para prosperar.

Ótimo final de semana

Comentarios

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Data: 22/03/2025 19:52 Nome do Usuário: carlos
Comentário: parabéns pela matéria , mas poderia resumir e simplificar em poucas palavras ; estoque em baixa , falta de dinheiro , clima diverso aumento consumo tudo contribui a longo prazo alta .
Contrato Cotação Variação
Maio 389,05 + 9,30
Julho 385,20 + 9,80
Setembro 380,35 +10,00
Contrato Cotação Variação
Maio 5.372 + 103
Julho 5.406 + 111
Setembro 5.374 + 111
Contrato Cotação Variação
Maio 495,20 +11,40
Julho 485,15 +12,95
Setembro 470,60 + 6,20
Contrato Cotação Variação
Dólar 5,6830 - 0,39
Euro 6,1320 - 0,60
Ptax 5,7051 - 0,65
  • Varginha
    Descrição Valor
    Duro/riado/rio R$ 2430,00
    Moka R$ 2670,00
    Safra 23/24 20% R$ 2770,00
    Peneira14/15/16 R$ 2890,00
  • Três Pontas
    Descrição Valor
    Duro/riado/rio R$ 2350,00
    Miúdo 14/15/16 R$ 2850,00
    Safra 23/24 15% R$ 2780,00
    Certificado 15% R$ 2820,00
  • Franca
    Descrição Valor
    Cereja 20% R$ 2800,00
    Safra 23/24 15% R$ 2780,00
    Moka R$ 2650,00
    Duro/Riado 15% R$ 2500,00
  • Patrocínio
    Descrição Valor
    Safra 23/24 15% R$ 2780,00
    Safra 23/24 25% R$ 2760,00
    Peneira 17/18 R$ 3000,00
    Rio com 20% R$ 2340,00
  • Garça
    Descrição Valor
    Safra 23/24 20% R$ 2770,00
    Safra 23/24 30% R$ 2750,00
    Duro/Riado 20% R$ 2430,00
    Escolha kg/apro R$ 38,00
  • Guaxupé
    Descrição Valor
    Safra 23/24 15% R$ 2780,00
    Safra 23/24 25% R$ 2760,00
    600 defeitos R$ 2670,00
    Duro/riado 25% R$ 2500,00
  • Indicadores
    Descrição Valor
    Agnocafé 23/24 R$ 2780,00
    Cepea Arábica R$ 2559,28
    Cepea Conilon R$ 1913,76
    Conilon/Vietnã R$ 1790,00
  • Linhares
    Descrição Valor
    Conilon T. 6 R$ 2000,00
    Conilon T. 7 R$ 1980,00
    Conilon T. 7/8 R$ 1960,00